DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cerchiamo di compiere il nostro dovere così come si presenta; questo è il segreto della vera fede e della pace. (B. John Henry Newman)
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"Não vim trazer a paz, mas a desunião"
"Não vim trazer a paz, mas a desunião"
+ Do Evangelho segundo S. Lucas (12, 49-53)
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
“Eu vim trazer o fogo à terra
e que quero Eu senão que ele se acenda?
Tenho de receber um batismo
e estou ansioso até que ele se realize.
Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra?
Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão.
A partir de agora,
estarão cinco divididos numa casa:
três contra dois e dois contra três.
Estarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai,
a mãe contra a filha e a filha contra a mãe,
a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.
Palavra da Salvação
Para reflexão comum
"Julgais que vim trazer a paz à terra? Não, digo-vos, mas a divisão".
As palavras de Jesus, nesta passagem do Evangelho segundo Lucas, estão entre as mais chocantes de todo o Novo Testamento. O Cristo que aqui nos fala não é o “Príncipe da Paz”, como os anjos cantam no Natal; é antes um fogo ardente, uma força viva que queima, que abala, que divide. É uma afirmação que pode chocar: Jesus não veio para trazer a paz, mas a divisão. Como é que podemos então compreender estas palavras sem trair a sua verdade? Esta afirmação não é uma rejeição da paz, mas um esclarecimento: a verdadeira paz nunca é um compromisso com o mal.
O Evangelho é uma semente que rompe a terra, é uma espada que separa a luz das trevas. Quem o acolhe entra inevitavelmente em conflito com o que é contrário à verdade, mesmo nas relações mais íntimas: entre pais e filhos, entre cônjuges, entre amigos. Isto não acontece por ódio, mas porque a verdade exige escolhas. O Evangelho obriga-nos a decidir “de que lado estamos”. E essa decisão pode causar divisões. Pode custar a incompreensão, a solidão, a perseguição. Mas é precisamente aqui que se manifesta a radicalidade do amor cristão: um amor que não se dobra, que ama mesmo quando é rejeitado, que permanece fiel mesmo quando divide.
“Eu vim para lançar fogo sobre a terra...”
O fogo é um símbolo poderoso. Na Bíblia, é frequentemente uma imagem da presença de Deus: Moisés encontra-o numa sarça ardente, Elias interpela-o no altar do Monte Carmelo e, no Pentecostes, o Espírito Santo desce em línguas de fogo. O fogo de Cristo é, portanto, o fogo do Espírito, da verdade, do amor radical e transformador. Mas o fogo é também crise, purificação, destruição do supérfluo. Jesus não veio para confirmar uma ordem já existente, mas para transformar profundamente o coração humano e a história. Eis, então, o fogo como escolha: um convite a deixar que a verdade flua através de nós, mesmo quando arde, mesmo quando custa. Cristo não vem para nos “pôr à vontade”, mas para nos libertar, e a liberdade passa pelo fogo que queima as falsas seguranças, as meias medidas, as conveniências religiosas ou sociais.
“Tenho um batismo em que hei-de ser batizado, e como estou angustiado até que ele se cumpra!”
Jesus fala aqui do seu Sacrifício: a Paixão, a Cruz, a morte. O termo “batismo” não deve ser entendido no sentido ritual, mas como imersão total na dor e no amor. A salvação não é gratuita: o preço é o dom total de si. A angústia de Cristo não é medo, mas trepidação de amor: Ele sabe que só passando pela Cruz pode acender o fogo do Espírito no coração dos homens.
Esta frase convida-nos a refletir sobre a coerência da nossa fé: estamos também dispostos a passar pelo nosso “batismo de fogo”, a permanecer fiéis quando a verdade é inconveniente, quando o amor custa, quando a justiça divide?
Pedimos também para sermos “acesos” por este fogo, para o levarmos para a nossa família, o nosso trabalho, a nossa sociedade. Não com violência, mas com a força humilde e ardente de quem vive cada dia imerso no amor crucificado e ressuscitado.
Para uma reflexão pessoal...
Qual é o fogo que arde no meu coração? É o da paixão pelo Evangelho, pela justiça, pelo amor? Ou é um fogo apagado, abafado pelo medo do julgamento dos outros ou por um desejo de conformidade?
O que é que o meu “batismo” deve realizar? Qual é essa escolha difícil, esse ato de amor ou de renúncia que ainda evito? Posso enfrentá-la com Cristo, sabendo que também Ele conheceu a angústia?
Já experimentei divisões por causa da minha fé? Como é que reajo quando a minha adesão ao Evangelho entra em conflito com as pessoas que me são próximas? Sei dar testemunho sem julgar? Sei manter-me firme sem fechar o meu coração?
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