DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)
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«Deus fará justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam»
«Deus fará justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam»
+ Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 18,1-8)
Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar:
«Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva
que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!… E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre esta terra?»
Palavra da salvação.
Para a reflexão pessoal
Rezar sempre, sem cessar
O Evangelho de hoje, logo no primeiro versículo, vem lembrar-nos de uma necessidade tão importante na nossa vida, quanto difícil: a de rezar sempre, sem desanimar.
Na Sagrada Escritura, a ideia de oração incessante, oração sem cessar, não se encontra só no Evangelho de São Lucas, pois há muitas outras referências nas Sagradas Escrituras, nomeadamente, nos Atos dos Apóstolos 12,5 menciona-se que, «enquanto Pedro estava detido na prisão, a Igreja orava intensamente», ou seja, incessantemente; na Carta aos Efésios 6,8, São Paulo dirige-nos o pedido «orai em todo o tempo»; e, também é muito claro na Primeira Carta aos Tessalonicenses 5,17, que exorta, «rezai sem cessar». Assim, podemos afirmar sem sombra de dúvida que «rezar sem cessar» é um tema muito importante na Sagrada Escritura.
Neste ponto, poderão surgir algumas perguntas: «Rezar sempre» significa «rezar sempre, a todo o tempo» ou apenas «muito»? E se significa «sempre, a todo o tempo», como é possível rezar 24 sobre 24 horas por dia?
Um livro ascético, «Relatos de um Peregrino Russo», escrito entre 1853 e 1861 por um certo Nemytov – um camponês ou comerciante russo – conta a história da viagem exterior e interior de um homem que procurava precisamente a resposta às nossas perguntas.
O nosso amigo peregrino, motivado a dar uma resposta a uma possível aplicação prática do «rezar sem cessar» da Primeira Carta aos Tessalonicenses 5,17, viaja pela Rússia e pela Ucrânia, munido apenas de pão seco e de uma Bíblia. Durante esta viagem, interroga muitos sacerdotes e homens de fé, mas as suas respostas não satisfizeram o seu desejo de oração incessante, até que conheceu um «starec», um monge místico russo, que lhe ensinaria a chamada «Oração de Jesus», ou oração do coração, que consiste na repetição incessante, ao ritmo da respiração, da fórmula, «Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador», adaptada do Evangelho (Lc 18,13).
O nosso peregrino russo, com grande esforço e por vocação especial, chegou a repeti-la 24 horas por dia, repetindo-a até mesmo durante o sono. E nós? Como podemos chegar a isso? Reproduzimos aqui as palavras do «starec» de Nemytov, relativas precisamente à «perpetuação» da oração incessante: «Digo com frequência, porque a perfeição e a correção da nossa oração não dependem de nós, como ainda diz o Apóstolo Paulo: "Não sabemos o que devemos pedir". Resta-nos apenas a frequência como meio de alcançar a pureza da oração, que é a mãe de todo o bem espiritual. "Adquire uma mãe e terás filhos", diz Santo Isaac, o Sírio, ensinando que é preciso adquirir primeiro a oração para poder pôr em prática todas as virtudes».
É improvável que alguém possa passar de uma Avé-Maria por mês para 100 terços por dia num curto espaço de tempo..., o que, no entanto, é absolutamente viável como sugere o «starec», para tanto basta aumentar a frequência gradualmente, dia após dia. Citando as palavras de São Francisco de Assis: «Começa por fazer o que é necessário, depois o que é possível, e de repente estarás a fazer o impossível.»
Além disso, também vale a pena analisar a frase de Santo Isaac, o Sírío, citada acima, que combina muito bem com a do Apóstolo Paulo: «Exorto, portanto, primeiro que tudo, a que se façam preces, orações, súplicas e ações de graças por todos os homens» (1 Tm 2,1). Muitas vezes, entre as «atividades cristãs» próprias de um católico, a oração é colocada em último lugar, injustamente rebaixada às obras, à esmola e, mais raramente, ao jejum. São Paulo, ao contrário, é muito claro: a oração vem «em primeiro lugar», não no sentido de que ela basta por si só e não há necessidade do resto, mas de maneira a que tudo o que se faz seja primeiro confiado ao Pai e depois posto em prática, para não se correr o risco de cair na mera filantropia.
Concluímos esta reflexão com as palavras de São Pio de Pietrelcina, um grande exemplo de oração frequente ou, no seu caso, poderíamos realmente dizer «incessante» (rezava inúmeros rosários por dia!): «Oremos: quem reza muito salva-se, quem reza pouco condena-se. Amemos Nossa Senhora. Façamos com que Ela seja amada e rezemos o Santo Rosário que Ela nos ensinou».
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