DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Dio creò ogni creatura, e Maria generò Dio: Dio, che aveva creato ogni cosa, si fece lui stesso creatura di Maria, e ha ricreato così tutto quello che aveva creato. (Sant'Anselmo)
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Terço no 1º sábado do mês
TERÇO MEDITADO
2 de novembro de 2024
1. Jesus ressuscita dos mortos
“E disse-lhes: “Insensatos e lentos de coração para acreditar na palavra dos profetas!”” (Lc 24,25). É precisamente Jesus ressuscitado que aparece aos dois discípulos de Emaús para dar uma resposta às suas perguntas, exortando-os, de modo forte, a “reler” a experiência da sua paixão, morte e ressurreição precisamente à luz das Escrituras. Porque as Escrituras, o Evangelho, ajudam-nos a reconhecer a presença de Deus na nossa vida, mesmo quando parece que não a conseguimos apreender. Só Ele pode dar sentido à nossa vida, só Ele pode escrever direito por linhas tortas. E quando, como aconteceu com os dois discípulos, sentimos o nosso coração a “arder” de novo, isso significa que O deixámos entrar verdadeiramente na nossa vida e na nossa história, que O escutámos e que Ele nos pode dar a sua graça. Mais ainda, também O convidamos a permanecer sempre connosco e a partir de novo o seu Pão para nós.
Como Maria Santíssima, que “guardava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (Lc 2,19), comprometamo-nos também nós a ler a Palavra de Deus, a meditá-la no nosso coração. Aproximemo-nos frequentemente da Eucaristia e seremos ajudados a viver a nossa vida reconhecendo e confiando no Amor de Deus, para nos abandonarmos à sua Providência paterna.
2. Jesus sobe ao céu
“Enquanto os abençoava, ... (Jesus) foi elevado ao céu. E eles ... voltaram para Jerusalém com grande alegria” (Lc 24,50-52). Os Apóstolos não são dominados pela tristeza, “não se sentem abandonados; (...) têm a certeza de uma nova presença de Jesus (...)” (Bento XVI, Jesus de Nazaré). Ao mesmo tempo, estão cheios de alegria, porque estão conscientes de que todos nós somos chamados a esta comunhão eterna com Deus, no corpo e na alma, precisamente em virtude da Redenção operada por Cristo. Porque a “santidade” é esta comunhão eterna com Deus que o nosso coração deseja profundamente e que já começamos a saborear se vivermos como filhos de Deus. É esta a pergunta que a pequena Lúcia de Fátima faz à Virgem quando esta lhe diz que vem “do Céu”: “E eu vou para o Céu? E a Jacinta? ... E o Francisco?”. E a resposta de Nossa Senhora foi: ”Ele também. Mas vai ter que rezar muitos terços”, o pequeno Francisco, cheio de alegria, prometeu-Lhe: ”Ó Nossa Senhora! Rezo todos os terços que quiserdes!”. E, de facto, a partir desse dia, compromete-se a rezar o Santo Rosário sempre que poder. Estas crianças estão verdadeiramente dispostas a tudo para poderem ir para o Céu, porque lá poderão ver e continuar a amar Deus para sempre.
Comprometamo-nos, pois, a “ser santos”, amando a Deus e a Nossa Senhora, observando os Dez Mandamentos e participando na Santa Missa aos domingos. E, como os Pastorinhos de Fátima, sacrifiquemo-nos com muito amor e generosidade para que muitas almas possam ir para o Céu e não caiam no fogo do inferno.
3. A descida do Espírito Santo sobre Maria Santíssima e os Apóstolos reunidos no Cenáculo
Jesus ressuscitou dos mortos, apareceu aos seus discípulos, comeu com eles, fê-los tocar nas suas feridas para os convencer de que está realmente vivo. Mas eles continuam ali, fechados no Cenáculo, prisioneiros dos seus medos. É a efusão impetuosa do Espírito Santo que consegue vencer as suas hesitações e empurrá-los para fora daquelas quatro paredes, dando-lhes a graça e a força para cumprirem a missão que Jesus lhes tinha confiado. Porque Deus ama-nos tal como somos, com as nossas limitações e fraquezas, apesar dos pecados que já cometemos ou podemos vir a cometer. Ele não precisa que sejamos perfeitos para nos enviar pelo mundo, porque é a Sua graça que nos torna apóstolos, é o Seu Amor que nos transforma e retira o bem mesmo de onde só veríamos o mal. Só temos de nos deixar conduzir por Ele, como filhos nas mãos do Pai. Também a Maria Santíssima o anjo tinha dito: “O Espírito Santo descerá sobre ti” (Lc 1,35), porque também n'Ela, embora Imaculada, a graça de Deus atuou. O Espírito fez d'Ela a Mãe de Deus, o Espírito deu-Lhe a graça e a força para “ficar de pé” debaixo da Cruz. Ela, por seu lado, renovava a cada momento o seu “eis-me aqui”.
Invoquemos o Espírito Santo ao longo do dia.
Peçamos a Maria Santíssima, que é a sua Esposa, que nos obtenha docilidade às suas inspirações.
4. Maria Santíssima é assunta ao Céu em corpo e alma
É na intimidade de um lar que Maria Santíssima é assunta ao Céu, tal como no quotidiano da sua casa em Nazaré onde o anjo Gabriel lhe tinha pedido que se tornasse Mãe de Deus. Agora, ela é levada para o Céu, ao lado de Deus Pai. Ele concebeu-a e criou-a “cheia de graça” para ser a Mãe do seu Filho, agora quere-a com Jesus. Ela, que fez do seu Coração e do seu ventre uma morada imaculada para toda a Santíssima Trindade, é agora acolhida por Deus Trindade na sua comunhão de Amor. Ela, a única criatura a ser como Deus quis e criou o homem antes do pecado original, intocada pelas consequências do próprio pecado, morre sem dor e o Seu corpo é santificado e glorificado juntamente com a Sua alma. Os discípulos contemplaram Jesus a subir ao Céu; agora, contemplam Maria Santíssima, criatura como eles, embora imaculada, a alcançar aquela bem-aventurança que é o objetivo de todos os que amam a Deus e vivem, como Ela, a sua existência como uma contínua resposta de amor ao Seu Amor Paternal. E, precisamente porque, Ela nos mostrou que a santidade é possível e é um apelo para todos, é para Ela que podemos e devemos olhar para percorrer também este caminho. É Ela que nos recorda, com a sua vida, que somos filhos de Deus, “criados à sua imagem e semelhança”, amados por Ele. E, precisamente por isso, capaz, pela Sua graça, de nos amar, dar e perdoar, como Ela o fez.
Também em Fátima, recordou à pequena Lúcia: “O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho seguro que te conduzirá a Deus”. E se é “caminho”, demos-Lhe a mão, deixemo-nos guiar e não falharemos o destino.
5. Maria Santíssima é coroada Rainha do Céu e da Terra.
“Aquele que quiser ser grande entre vós será vosso servo, e aquele que quiser ser o primeiro entre vós será o servo de todos” (Mc 10,43-44). É por isso que Maria Santíssima merece o título de Rainha: ao anjo Gabriel, ela responde: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1,38) e reconhece que Ele “olhou para a humildade da sua serva” (Lc 1,48). Ela é a “serva” do seu Deus quando aceita a maternidade divina; é a “serva” quando fica três meses com a sua prima Isabel para a ajudar; é a “serva” nas bodas de Caná, quando nota que “já não têm vinho” (Jo 2,3) e pede a Jesus que intervenha. Maria Santíssima é “serva” porque é uma Mãe atenta aos seus filhos, uma Mãe que se faz próxima dos últimos, dos esquecidos, dos que sofrem. E sabem que se recorrerem à sua Rainha podem obter tudo, podem esperar tudo. Porque Ela é uma Rainha que está junto de Deus no Céu, mas é, sobretudo, Mãe sempre ao nosso lado, ainda peregrinos na terra. Confiemo-nos, pois, a esta Rainha Mãe, como nos sugere a pequena Jacinta de Fátima: “Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria... Dizei a todos que Deus nos concede graças por meio do Imaculado Coração de Maria; que lhas peçam, que o Coração de Jesus quer que o Imaculado Coração de Maria seja venerado junto d'Ele. Peçamos a paz ao Imaculado Coração de Maria; Deus colocou-a nas suas mãos. Se eu pudesse pôr no coração de toda a gente, o fogo que arde aqui no meu peito e que me faz amar tanto o Coração de Jesus e o Coração de Maria!"
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