DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Se cercate Maria, troverete Gesù. (San Josemaria Escrivà)
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Terço no primeiro sábado do mês
MISTÉRIOS GLORIOSOS
1. A ressurreição de Jesus
“Jesus apareceu de novo aos discípulos na margem do mar de Tiberíades” (Jo 21,1) depois da Ressurreição: não é a primeira vez que O vêem ressuscitado, mas ainda têm dificuldade em reconhecê-l'O; não conseguem acreditar que Ele esteja realmente sempre presente no quotidiano “simples” e, por vezes, “monótono” ou “demasiado banal” das suas vidas.
Mas é precisamente neste quotidiano que Jesus se aproxima e pergunta três vezes a Simão Pedro: “Simão filho de João, amas-Me tu mais do que estes homens?” (Jo 21,15-17). E não lhe faz esta pergunta porque ele é melhor do que os outros e, portanto, mais capaz, mais apto para amar Jesus. Pelo contrário, Simão Pedro é precisamente aquele que, entre os Apóstolos, O negou três vezes. Mas Simão Pedro é também o discípulo que reconheceu a sua fraqueza e se deixou amar e perdoar por Jesus, aceitando todo o Amor que Jesus lhe queria oferecer. É por isso que, agora, Jesus com ele se torna um “mendigo do Amor”, estende-lhe a mão e, como um pobre, pede-lhe que Lhe ofereça não o que tem ou o que sabe fazer, mas apenas o seu amor, ainda que pequeno, ainda que pobre, ainda que também capaz de O negar e de O abandonar. “Amas-me?": Jesus pede amor, tal como Santa Margarida Maria Alacoque pediu compaixão em reparação da indiferença de tantas almas.
Também em Fátima, a Santíssima Virgem Maria faz um pedido sentido aos três Pastorinhos: “É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados... Que não ofendam mais a Nosso Senhor Deus, que já está muito ofendido” (13/10/1917).
Jesus e Maria Santíssima pedem-nos apenas um pouco de amor, pedem-nos que partilhemos o seu amor pelas almas e a sua dor por aquelas que correm o risco de se perderem. Deixemos que este Seu apelo penetre nos nossos corações e nos leve a dirigir a Deus pequenos actos de amor, de fé e de esperança durante os nossos dias.
2. Jesus sobe ao céu
“Eis que estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28,20) é a última promessa que Jesus faz aos seus discípulos antes de subir ao Céu e de lhes confiar a sua missão: “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que vos mandei” (Mt 28,19-20). Ele sabe que os seus Apóstolos terão de enfrentar tentações, contradições, perseguições. É por isso que lhes promete: “Eu estou convosco”.
Também em Fátima, Nossa Senhora faz a mesma promessa aos três Pastorinhos, depois de terem dito o seu “sim” ao Seu pedido: “Tereis de sofrer muito, mas a graça de Deus será o vosso conforto”. E à pequena Lúcia, que terá de ficar sozinha depois da morte dos seus priminhos, Ela promete: “Não desanimes. Eu nunca te abandonarei. O meu Coração Imaculado será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá a Deus”. Deus, como Pai, e Maria Santíssima, como Mãe, nunca nos deixam sozinhos, porque somos seus filhos e Eles cuidam verdadeiramente de nós em cada momento. Também nós temos de enfrentar dificuldades e sofrimentos na vida: acreditar que Eles nos amam e estão sempre ao nosso lado não nos tira o cansaço e o peso da cruz, mas dá-nos a certeza de que esse cansaço, esse sofrimento, se formos capazes de os oferecer a Deus pelas mãos da Santíssima Virgem Maria, se tornam uma oportunidade de salvação para muitas almas, como nos ensinam os Pastorinhos.
3. A descida do Espírito Santo sobre Maria Santíssima e os apóstolos reunidos em oração no Cenáculo
“Vós não recebestes um espírito de escravos para cair no medo, mas recebestes um espírito de filhos adoptivos, por meio do qual clamamos: 'Abbá, Pai!’. O próprio Espírito assegura ao nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros com Cristo, uma vez que, tendo participado nos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória” (Rm 8,15-17). Quantas vezes temos dificuldade em acreditar que nos tornámos verdadeiramente “filhos de Deus” pelo Batismo, quantas vezes temos dificuldade em acreditar que, precisamente porque somos seus filhos, Deus nos ama com um Amor infinito, que ultrapassa o nosso pecado e o nosso erro. Quantas vezes pensamos em Deus como um juiz e não como um Pai, e não acreditamos que se Ele nos dá mandamentos para viver e respeitar, não é para nos tirar a liberdade, mas porque só vivendo como Ele nos pede é que seremos verdadeiramente felizes, teremos verdadeira paz no coração. E o Anjo de Fátima retomará este convite de São Paulo, pedindo aos três Pastorinhos que reparem aqueles que não amam a Deus com a oração: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero, amo-te... Peço perdão por todos aqueles que não crêem, não adoram, não esperam, não te amam...”.
Peçamos à Santíssima Virgem que nos ensine a amar verdadeiramente a Deus como Ela O ama e a consolá-Lo como fazia o pequeno Francisco de Fátima, que pensava muitas vezes “em Jesus que está tão triste por causa dos pecados cometidos contra Ele” e vivia movido apenas pelo desejo de “consolar e fazer Jesus feliz”.
4. Maria Santíssima é assunta ao Céu
Nossa Senhora está no Céu com o Seu corpo e a Sua alma, mas, muitas vezes, ainda hoje, o Seu Coração Imaculado está no Calvário aos pés da Cruz de Jesus, porque vê que Deus não é amado, não é acreditado, não é ouvido. O Coração Imaculado de Maria Santíssima vê e sofre pelos muitos pecados contra Deus, contra a vida, contra o homem e a família, que se cometem cada vez mais. O seu Coração Materno, por outro lado, deseja ardente e incansavelmente que cada um de nós abra cada vez mais o seu coração ao Amor de Deus, deseja que cada um de nós percorra o caminho que Jesus nos traçou. Deseja que a nossa vida acolha sem traições e incertezas o Amor de Jesus que oferece a Sua vida no Calvário e aceita a morte na Cruz para que possamos, um dia, estar com Ele e com Ela no Paraíso. Como sofre o seu Coração de Mãe de Deus ao ver desperdiçado, espezinhado, ofendido o Amor que Deus derrama sem cessar sobre cada alma e sobre o mundo inteiro. No Calvário, Jesus moribundo confia-Lhe todos os homens como Seus filhos. Depois da Ressurreição é Maria Santíssima que permanece com os Apóstolos e os discípulos. É Ela que os mantém unidos e reza com eles e por eles enquanto esperam o Pentecostes. Agora é Ela que, ainda e incansavelmente, trabalha para que cada homem possa alcançar em si o rosto e a vida do Seu Filho Jesus.
E, em Fátima, pede-nos para nos oferecermos e rezarmos, pede-nos para repararmos os pecados, pede-nos para implorarmos a conversão dos pecadores. Digamos-Lhe o nosso “sim”, não recuemos, formemos juntos uma multidão luminosa e operante, sob a direção e o exemplo de Nossa Senhora, que conduzirá muitas almas ao Céu.
5. Maria Santíssima é coroada Rainha do Céu e da terra
“Toda bela sois, ó Maria, e nenhum defeito original há em vós”, diz uma antiga oração popular. A nossa Mãe é bela, é Rainha do Céu e da terra, mas nunca usou joias de ouro. As suas joias são a brancura da sua pureza e a graça das suas virtudes. Como é grande e bela a nossa Mãe! E as pérolas mais preciosas somos nós, quando a amamos como filhos, quando a escutamos e a seguimos como quem confia numa Mãe, porque assim Ela nos leva a ser cada vez mais semelhantes a Ela e a tornarmo-nos a alegria e a consolação de Deus Pai.
Lancemo-nos, pois, nos Seus braços, confiemo-nos ao Seu Imaculado Coração, rezemos-Lhe com o Santo Rosário. E Ela ensinar-nos-á e ajudar-nos-á a amar a Deus e a fazer a Sua Vontade. E, depois, levar-nos-á com Ela para o mundo para A ajudar a salvar muitas mais almas de homens e mulheres que perderam a fé, de jovens que nunca conheceram Jesus ou que tomaram caminhos errados. Para que também estas almas se tornem as suas joias, as pedras preciosas que adornam o Seu Imaculado Coração. Ela própria o prometeu em Fátima: “Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Àqueles que o abraçarem, prometo a salvação; e serão amadas por Deus estas almas como flores colocadas por mim para honrar o Seu trono” (13/6/1917).
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