DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario si pone nella migliore e più collaudata tradizione della contemplazione cristiana. (San Giovanni Paolo II)
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Terço no 1º sábado do mês
TERÇO MEDITADO
7 DE JUNHO DE 2025
1. Jesus ressuscita dos mortos
«Eis que dois homens apareceram com vestes resplandecentes... e disseram às mulheres: «Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui, ressuscitou. Lembrai-vos de como Ele vos falou quando ainda estava na Galileia, dizendo que era necessário que o Filho do homem fosse entregue nas mãos dos pecadores, que fosse crucificado e ressuscitasse ao terceiro dia»... E, voltando do túmulo, anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros... Aquelas palavras pareceram-lhes um delírio e não acreditaram nelas. Pedro, porém, correu ao túmulo e, inclinando-se, viu apenas as faixas» (Lc 24,4-11).
Maria Santíssima, naquela manhã após o sábado, não vai ao túmulo com as mulheres para ungir o corpo de Jesus. Ela não precisa ir ao túmulo e ver a pedra removida, os lençóis colocados ali e o sudário dobrado num lugar à parte. Naquele amanhecer da Ressurreição, ela não corre com Pedro e João para verificar se as mulheres realmente não estão delirando. Maria Santíssima é a única entre todos aqueles que ouviram as palavras de Jesus sobre Sua Paixão, Morte e Ressurreição, que não as esqueceu. E é a única que nunca deixou de acreditar nessas palavras. É a única que não precisou de ver e tocar Jesus Ressuscitado para acreditar na Sua Ressurreição. Ela sempre acreditou que a morte não teria a última palavra sobre Ele. Desde o anúncio do anjo Gabriel até à Ressurreição do Seu Filho, a Virgem Maria aceitou, a cada instante, com o seu Fiat incondicional, o projeto de Deus, mesmo sem ver, sem compreender. E não porque tudo tenha sido fácil para ela. Também Maria Santíssima teve de peregrinar na fé; também ela teve de travar a luta contra o demónio que a tentou até ao amanhecer da Ressurreição, precisamente na fé. Mas, precisamente porque nunca deixou de acreditar, ela agora é bem-aventurada por ter acreditado.
Pedimos-lhe que nos conceda a sua mesma fé inabalável num Deus que, mesmo que não sejamos fiéis, Ele, no entanto, permanece fiel porque não pode negar a si mesmo.
2. Jesus ascende ao Céu
«Depois levou-os para fora, em direção a Betânia, e, levantando as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi levado para o céu. Eles... voltaram para Jerusalém com grande alegria e permaneciam sempre no templo louvando a Deus» (Lc 24,50-53). Os discípulos, apesar de Jesus ter subido ao Céu, voltam para Jerusalém com grande alegria porque sabem que Ele estaria com eles até ao fim do mundo. «Se soubermos contemplar o Mistério de Cristo e procurarmos considerá-lo com olhos límpidos, perceberemos que também agora é possível aproximar-nos intimamente de Jesus, corpo e alma: «Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Quem acolhe os meus mandamentos e os observa, esse ama-me. E quem me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele» (S. J. Escrivá). É a experiência daqueles que vivem uma relação íntima e profunda com Deus Pai, que se alimentam frequentemente da Eucaristia, que sabem permanecer em adoração silenciosa diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. O pequeno Francisco de Fátima expressou-se assim, após a primeira aparição: «Estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus! Não se pode dizer. Isto sim, nunca poderemos dizer». Deus: uma luz que arde, mas não queima... O que mais maravilha o pequeno Francisco e o penetra é Deus naquela luz imensa que atingiu os três no seu íntimo. Na sua vida, ocorre uma transformação que se poderia dizer radical... incomum para crianças da sua idade. Ele dedica-se a uma intensa vida espiritual, com uma oração tão assídua e fervorosa que alcança uma verdadeira forma de união mística com o Senhor. É precisamente isso que o leva a tantas renúncias, até mesmo aos jogos inocentes das crianças. Francisco suporta os grandes sofrimentos causados pela doença, da qual acabará por morrer, sem qualquer queixa. Tudo lhe parece pouco para consolar Jesus; morrerá com um sorriso nos lábios. Grande é, nele, o desejo de reparar as ofensas dos pecadores, oferecendo para tal fim o esforço de ser bom, os sacrifícios, a oração» (João Paulo II, 13/5/2000).
3. O Espírito Santo desce sobre Maria Santíssima e os Apóstolos em oração no Cenáculo
No Pentecostes, «os discípulos, que já eram testemunhas da glória do Ressuscitado, experimentaram em si mesmos a força do Espírito Santo: a sua inteligência e o seu coração abriram-se a uma nova luz. Tinham seguido Cristo e acolhido com fé os seus ensinamentos, mas nem sempre conseguiam compreender plenamente o seu significado: era necessário que o Espírito da verdade viesse para lhes fazer compreender todas as coisas. Sabiam que só em Jesus poderiam encontrar palavras de vida eterna e estavam dispostos a segui-Lo e a dar a vida por Ele; mas eram fracos e, quando chegou a hora da prova, fugiram e deixaram-No sozinho. No Pentecostes, porém, o Espírito Santo, que é Espírito de fortaleza, tornou-os firmes, seguros, audaciosos. A palavra dos Apóstolos ressoa agora alta e vibrante pelas ruas e praças de Jerusalém» (S. J. Escrivá).
Mas o Espírito Santo não atuará no coração dos apóstolos apenas no dia de Pentecostes. Não há página dos Atos dos Apóstolos em que não seja descrito tudo o que, graças a Ele e com Ele, os apóstolos realizarão em Jerusalém e em todo o mundo. Também hoje, o Espírito Santo desce sobre cada um de nós no Batismo e depois, em plenitude, na Crisma, para nos tornar também testemunhas de Jesus ali onde a Vontade de Deus nos leva a dizer com a nossa vida e com as nossas obras as maravilhas que o Amor de Deus pode realizar quando nos deixamos encher do Seu Espírito Santo.
Pedimos, então, a Maria Santíssima que interceda por nós pelo dom do Espírito Santo, para que também nos nossos dias o Nome de Jesus volte a ressoar nas nossas casas e nas nossas ruas e para que Deus volte a ser amado e adorado como Lhe convém.
4. Maria Santíssima é assumpta ao Céu em corpo e alma
«Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça» (Ap 12,1). «Maria, ao regressar a Deus, não se afasta de nós; unida a Deus, Ela participa da presença de Deus, está muito próxima de cada um de nós. Totalmente unida a Deus, tem um Coração tão grande como o Coração de Deus, um Coração tão grande que toda a criação pode entrar nesse Coração. Maria está próxima, pode ouvir, pode ajudar, está próxima de todos nós. Mas Maria é também a Arca Santa que traz a presença de Deus. Tal como em Maria, também em nós há espaço para Deus. Esta presença de Deus em nós, tão importante para iluminar o mundo na sua tristeza, nos seus problemas, esta presença realiza-se na fé: na fé abrimos as portas do nosso ser para que Deus entre em nós, para que Deus possa ser a força que dá vida e caminho ao nosso ser. Abramo-nos a Deus como Maria se abriu, dizendo: «Faça-se a tua vontade, eu sou serva do Senhor». Ao nos abrirmos a Deus, não perdemos nada. Pelo contrário: a nossa vida torna-se rica e grande. E, quando morrermos, uma coisa é certa: Deus espera-nos, não vamos para o vazio. E encontramos a bondade da Mãe, encontramos os nossos entes queridos falecidos, encontramos o Amor eterno. Esta é a nossa grande alegria e a grande esperança que nasce precisamente ao contemplar a Assunção de Maria. Maria visita-nos, e é a alegria da nossa vida, e a alegria é esperança. Confiemos na sua intercessão maternal, para que nos obtenha do Senhor o fortalecimento da nossa fé na vida eterna; que nos ajude a viver bem o tempo que Deus nos oferece com esperança. Uma esperança cristã, que não é apenas nostalgia do Céu, mas um desejo vivo e ativo de Deus aqui no mundo, um desejo de Deus que nos torna peregrinos incansáveis, alimentando em nós a coragem e a força da fé, que ao mesmo tempo é coragem e força do amor" (Bento XVI, 15/8/2012).
5. Maria Santíssima é coroada Rainha do Céu e da Terra
«Como nos teríamos comportado se pudéssemos escolher a nossa mãe? Acredito que teríamos escolhido aquela que temos, mas a teríamos enchido de todas as graças. Assim fez Jesus. Sendo Todo-Poderoso, Sapientíssimo e o próprio Amor, o Seu poder realizou inteiramente toda a Sua vontade. Maria é acolhida no Céu, filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo. Mais do que Ela, só Deus. Estamos a contemplar um mistério de Amor. A razão humana não consegue compreender. Só a fé pode explicar como uma criatura humana foi elevada a uma dignidade tão grande que se tornou o centro do amor onde convergem as complacências da Trindade divina. É um segredo divino. Mas, tratando-se da nossa Mãe, sentimo-nos capazes, por assim dizer, de compreender mais do que nos é concedido em outras verdades da fé” (s. J. Escrivá).
E, com a Santíssima Trindade, também nós, seus pequenos filhos, queremos contemplar e venerar Maria Santíssima, coroada Rainha do Céu e da terra, porque, como no Cenáculo há dois mil anos, é pelo seu Fiat e pela sua intercessão que a Igreja é edificada e se mantém unida. Jesus prometeu a Pedro: «As portas do inferno não prevalecerão contra ela». Se Satanás não pode prevalecer sobre a Igreja é porque Deus, precisamente na Imaculada Conceição de Maria Santíssima e pelos méritos da Redenção operada por Jesus, já o venceu. A própria Maria esmagou a cabeça da serpente com a Sua fé, humildade e obediência. É por isso que em Fátima, Ela dirá: «No fim, o Meu Coração Imaculado triunfará!». É por isso que é difícil ter uma devoção autêntica à Nossa Senhora e não se sentir mais do que nunca ligado aos outros membros do Corpo Místico, mais do que nunca unido ao seu Chefe visível, o Papa.
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