DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il tuo lavoro dev'essere orazione personale, deve trasformarsi in una splendida conversazione con il nostro Padre celeste. (San Josemaría Escrivà)
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No ano jubilar
de pe. César Cuomo icms
Na Igreja, os anos jubilares são sempre uma oportunidade para revitalizar a vida de fé do povo de Deus, através de muitos meios, a começar pelas Indulgências, que recordam ao cristão que a sua vida neste mundo é uma passagem através da qual se decide a eternidade, mas que Cristo, através da Igreja, dá todas as ajudas necessárias para lá chegar da melhor maneira possível.
Neste ano tão especial, a Igreja oferece sempre muitas oportunidades para encorajar os fiéis a reencontrarem o caminho da salvação, ou a percorrê-lo com maior empenho e entusiasmo.
De facto, devido à sua fraqueza, o homem tem necessidade de “choques” que o estimulem a despertar em si a consciência da grandeza do dom da fé e a agir em conformidade, caso contrário corre facilmente o risco de cair num estado de complacência e tibieza, a ponto de a perder e de adotar atitudes que o podem levar à ruína eterna.
Neste sentido, o ano jubilar tem pontos de semelhança com as aparições privadas, cujo papel: “não é ‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente numa determinada época histórica”. (cf. CIC n. 67).
O ano de 1917, portanto, pelo eco que as aparições de Fátima suscitaram e pelo estímulo à conversão e à retomada da vida de fé que suscitaram em tantas pessoas, pode ser verdadeiramente comparado a um grande ano jubilar, na medida em que o Santuário de Fátima e a própria Igreja sempre fizeram questão de celebrar os vários jubileus, como atesta a “Consagração da Igreja e do género humano ao Imaculado Coração de Maria”, feita por Pio XII em 1942, numa mensagem radiofónica, precisamente por ocasião do 25º aniversário das aparições: “A ti, ao teu Imaculado Coração, nesta hora trágica da história humana, nós nos confiamos e nos consagramos, não só em união com a Santa Igreja, corpo místico do teu Jesus, que sofre e sangra em tantas partes e de tantos modos atribula, mas também com o mundo inteiro dilacerado por uma discórdia feroz, ardendo num fogo de ódio, vítima da sua própria iniquidade”.
A visita de S. Paulo VI a Fátima em 1967 : “Viemos como peregrinos humildes e confiantes a este Santuário abençoado, onde hoje celebramos o 50º aniversário das aparições de Fátima e onde comemoramos o 25º aniversário da consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria”.
A peregrinação do Papa Francisco 50 anos depois, em 2017, para celebrar o centenário das aparições, destacando-o ainda mais com a canonização de Francisco e Jacinta: “reunimo-nos aqui para agradecer as inúmeras bênçãos que o Céu concedeu ao longo destes cem anos, passados sob esse manto de Luz que Nossa Senhora, partindo deste Portugal cheio de esperança, estendeu sobre os quatro cantos da Terra. Como exemplos, temos diante dos nossos olhos São Francisco Marto e Santa Jacinta, que a Virgem Maria introduziu no imenso mar da Luz de Deus, levando-os a adorá-Lo”.
Ainda antes, em 2010, o Papa Bento XVI, no Ano Jubilar especial para os Sacerdotes que tinha proclamado, deslocou-se ao Santuário de Fátima para o 10.º aniversário da Beatificação de Jacinta e Francisco, consagrando os sacerdotes ao Imaculado Coração de Maria: “Com este ato de entrega e consagração, queremos acolher-vos de modo mais profundo e radical, para sempre e totalmente, na nossa existência humana e sacerdotal”.
Por fim, como esquecer S. João Paulo II que, em 1984, no final do ano jubilar extraordinário, levou para Roma a imagem da Capelinha das Aparições de Fátima e, em comunhão com todos os bispos do mundo, fez a Consagração pedida por Nossa Senhora: “Oh, como sentimos profundamente a necessidade de uma consagração para a humanidade e para o mundo: para o nosso mundo contemporâneo, em união com o próprio Cristo! De facto, a obra redentora de Cristo deve ser partilhada pelo mundo através da Igreja. É o que manifesta o atual Ano da Redenção: o Jubileu extraordinário de toda a Igreja. Sê bendito, neste Ano Santo, acima de toda a criatura Tu, servo do Senhor, que obedeceste plenamente ao chamamento divino! Sê aclamado Tu, que estás inteiramente unido à consagração redentora do teu Filho! Ao confiar-te, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, confiamos-te também a própria consagração do mundo, colocando-a no teu coração materno”.
E, finalmente, a sua memorável visita no ano jubilar de 2000, em que manifestou a sua especial ligação a Fátima, beatificando Francisco e Jacinta e revelando a terceira parte do segredo que lhe dizia pessoalmente respeito, como fez saber o então Secretário de Estado, Cardeal Sodano: “Na circunstância solene da vossa vinda a Fátima, o Sumo Pontífice encarregou-me de fazer uma comunicação. Como é sabido, o objetivo da Sua vinda a Fátima foi a beatificação dos dois pastorinhos. No entanto, quer atribuir a esta sua peregrinação também o valor de um renovado gesto de gratidão a Nossa Senhora pela proteção que lhe foi concedida durante estes anos de pontificado. Uma proteção que parece tocar também a chamada “terceira parte” do segredo de Fátima”.
Em S. João Paulo II, portanto, o valor “jubilar” de Fátima e da sua mensagem sobressai de modo especial.
Fátima insere-se “harmoniosamente” no Ano Santo da Igreja universal como um acontecimento concreto da sua história que contribuirá, também nesta ocasião, para recordar, exaltar e reatualizar as obras maravilhosas para a redenção da humanidade que a misericórdia divina realizou nestes 2025 anos, através da Virgem Maria.
Fátima faz ressoar o grito de júbilo da Igreja, amplifica-o, transmite alegria, porque forneceu concretamente aos homens do nosso tempo a prova de que Deus é o Senhor da história, uma verdade que o então Cardeal Ratzinger sublinhou com grande perspicácia no seu comentário ao terceiro segredo: “O fiat de Maria, a palavra do seu coração, mudou a história do mundo, porque trouxe o Salvador a este mundo, porque graças a este ‘Sim’ Deus pôde fazer-se homem no nosso espaço e agora permanece assim para sempre... Desde então, a palavra é verdadeira: “No mundo tereis tribulações, mas tende confiança; Eu venci o mundo” (Jo 16,33). A mensagem de Fátima convida-nos a confiar nesta promessa”.
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A revista oficial da Família do Coração Imaculado de Maria
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