DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Cerchiamo di compiere il nostro dovere così come si presenta; questo è il segreto della vera fede e della pace. (B. John Henry Newman)
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Penitência, penitência, penitência!
Penitência, Penitência, Penitência!
Tudo começou no dia 11 de fevereiro de 1858 quando Bernadette Soubirus de 14 anos foi com a sua irmã e uma amiga, à gruta de Massabielle, nas margens do Rio Gave, apanhar galhos caídos para conseguirem aquecer-se.
Durante o caminho depararam-se com o rio, o qual teriam de atravessar para chegar à outra margem, mas Bernadette não atravessou com elas porque sofria de asma. Como as amigas insistiam tanto para ela atravessar o rio, Bernadette acabou por tirar os sapatos. Enquanto tirava os sapatos, ouviu um barulho de uma rajada de vento, mas as árvores e os arbustos não se mexiam, e olhou em direção à gruta. Ela conta que viu “(...) uma Senhora vestida de branco; e véus igualmente brancos, uma faixa azul e tinha uma rosa amarela em cada pé”. A senhora fez um sinal para ela se aproximar. Bernadette deu alguns passos em direção à senhora, tirou o rosário do bolso e caiu de joelhos diante dela. Em seguida, Bernadette começou a rezar o terço em voz alta.
A senhora acompanhava-a com as contas do rosário, mas em silêncio; ela só dizia o Pai Nosso e o Glória. Quando o terço terminou, a senhora desapareceu. Logo depois, a sua irmã e a sua amiga chegaram com uns galhos. Durante o caminho Bernadette perguntou-lhes se tinham visto alguma coisa, elas responderam que não. Como ficaram curiosas, Bernadette acabou por contar-lhes o que tinha visto, mas pedindo segredo.
A sua irmã não conseguiu guardar o segredo e acabou por contar à sua mãe o que Bernadette tinha visto. Os pais de Bernadette ficaram preocupados e proibiram-na de voltar à gruta. Por causa disso ela andava bastante triste, quase não comia. Posto isto a mãe dela acabou por deixá-la voltar, mas com uma condição, tinha de levar um frasco de água benta, caso fosse alguma aparição do demónio, a visão certamente iria desaparecer. Portanto no dia 14 de fevereiro, Bernadette e as suas amigas foram até à gruta e começaram a rezar o terço. Ainda na primeira dezena a Senhora apareceu a Bernadette, as amigas não a conseguiam ver. Bernadette começou por atirar a água benta à Senhora, como a mãe lhe tinha dito, a Senhora sorriu e Bernadette percebeu que não era uma aparição do demónio.
No dia 18 de fevereiro, ela voltou à gruta acompanhada por duas senhoras da vila que achavam que a tal senhora podia ser a alma de uma amiga delas, que tinha falecido há alguns meses atrás. A Senhora apareceu e Bernadette, a pedido das duas senhoras, levou um papel e uma caneta e pediu-lhe que escrevesse quem era e o que queria. A isto, a Senhora sorriu docemente e disse-lhe que não precisava de escrever aquilo que queria dizer. E ainda lhe fez um pedido: que ela voltasse à gruta nos próximos 15 dias. A senhora, ao ver Bernadette com medo, disse-lhe: “Eu prometo fazer-te feliz não neste mundo, mas no próximo.” E ainda lhe disse que gostava de ver muita gente a rezar ali. No dia seguinte, a mãe e uma tia foram com a Bernadette até à gruta.
Ao chegar, começaram a rezar o rosário. Logo na terceira Ave-Maria, a Senhora apareceu. No dia seguinte cerca de 30 pessoas foram com ela. A aparição acontece novamente, e a Senhora sorri-lhe, mas não diz nada, enquanto todos rezam. No domingo, dia 21, já são milhares de pessoas que a acompanham. Ninguém vê a Senhora, mas todos percebem como Bernadette fica imóvel e com um olhar fixo.
No dia 24, a Virgem pediu que fizessem penitência pelos pecadores. Bernadatte começou a chorar e gritava: "penitência, penitência, penitência", acabando por assustar toda a gente à volta. A polícia fez de tudo para que Bernadette negasse as aparições.
Na manhã do dia 25, uma multidão acompanhava Bernadette. Neste dia, Nossa Senhora pediu à Bernadette que bebesse água da fonte mas não havia nenhuma fonte ali, apenas lama. Ela começou então por cavar naquela lama com as próprias mãos. E a água acabou por surgir, era uma água barrenta. Bernadette lavou a cara e as mãos com aquela água. As pessoas começaram a duvidar quando Bernadette contou o que a senhora lhe tinha pedido, porque não havia ali nenhuma fonte. No dia seguinte, aquela água estava realmente a tornar-se numa fonte. Ainda nesse dia muitos doentes beberam dessa água e ficaram curados.
No dia 27 de fevereiro Bernadette recebeu um outro pedido: a Senhora pediu que construíssem ali uma capela. A maior dificuldade seria fazer este pedido ao pároco de Lourdes, que era um homem que muita gente temia. O pároco disse a Bernadette que se a senhora queria uma capela teria de dizer o seu nome.
No dia 25 de março Nossa Senhora apareceu e então Bernadette perguntou-lhe três vezes o seu nome, ao qual ela respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”. Bernadette contou ao pároco, ao qual não acreditava nas aparições, ele ficou sem qualquer dúvida, Bernadette falava mesmo com a Virgem. O nome Imaculada Conceição ainda era pouco conhecido e apenas o clero sabia sobre o dogma.
Como a cada aparição as multidões aumentavam, as autoridades impediram o acesso à gruta. Dia 16 de julho, Bernadette sentiu uma vontade interior muito grande de retornar à gruta. Ela foi acompanhada por uma tia. Passou pelo outro lado do rio. A Virgem aparece uma última vez, com um sorriso para a vidente, não lhe diz nada e desaparece. Era um adeus.
Em Lourdes, o governo manteve a gruta fechada e interditada. Algum tempo depois, como as investigações da Igreja concluíram a veracidade das aparições, o bispo de Tarbes, diocese à qual Lourdes pertencia, pediu ao governo que desinterditasse a gruta.
Webgrafia: https://www.acn.org.br/bernadette-soubirous/
Mariana Vieira
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