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Uma Santa Quaresma

algumas sugestões

A quarta-feira de Cinzas é sempre um dia muito especial: um dia de jejum, mas sobretudo o dia em que começa o tempo forte da Quaresma. O rito da imposição das cinzas, é uma espécie de bênção: é como o carimbo de Deus e da Igreja, que abençoam a nossa caminhada quaresmal, e acompanhando-nos neste período de purificação e santificação, que devemos cumprir através da penitência, do jejum e da esmola, como a tradição da Igreja sempre nos ensinou.

Este ano foi um dia sem cinzas. Mas isso não significa que vai ser um ano sem quaresma, e sobretudo sem purificação: não existe nenhum Covid que possa tirar a sua graça especial à quaresma! De facto, as cinzas, são uma coisa exterior, que não pode entra no nosso coração. Eu poderia ter o cabelo cheio de cinza, mas não por isso ter a garantia de viver uma boa quaresma! Tudo depende do nosso coração. É um dia sem cinzas, portanto, mas não por isso são um dia e uma quaresma sem penitência, que é uma espécie de oxigénio da alma.

Em que sentido isso? Penso que seja uma coisa muito simples. Uma mãe, um pai, um trabalhador, um estudante, e no fundo, um ser humano qualquer que se deixe dominar pelos seus instintos “animais”, que não lute contra si mesmo para ter una vida boa e equilibrada, como pode viver numa maneira humana? Pensemos nos luxuriosos, nos homicidas, nos avarentos. Porque é que são assim? Por um lado há com certeza um vazio existencial, uma falta de sentido da sua vida, mas pelo outro lado há uma humanidade que nunca foi educada, que nunca consegui ser verdadeiramente “humana”. Que nunca fez a penitência necessária para viver bem.
E depois, como dizia também a irmã Lúcia, há a penitência necessária para observar os mandamentos. E que muitas vezes é mesmo grande Lembrar que temos o dever de cumprir os nossos deveres, seja como cristãos, seja como “seres humanos” e trabalhadores, e cumpri-los já é uma grande penitência. Esta é penitência básica, o primeiro oxigénio da alma.

E depois há uma outra. A dos santos, a dos Pastorinhos, que por exemplo não bebiam um dia inteiro, ou que utilizavam o cilício, que, no fundo, tratavam duramente a sua humanidade.
Mas qual é o sentido disso? Quando é que os pastorinhos começaram a fazer penitência? Quando se aperceberam que muitas almas iam para o Inferno, sem que ninguém fizesse nada pela sua salvação, quando compreenderam a dor de Nossa Senhora, e o desprezo do mundo por Deus e pela sua Mãe.


Então, assim se compreendem as palavras de Jesus: «tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. […] Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».


É preciso fazer as nossas boas obras, não para receber uma compensação ou convencer os outros que o somos, como faziam os fariseus; e também não devemos fazê-la para dizer a nós mesmos que somos bons! Já o Senhor nos disse isso quando nos criou, quando disse: quero que tu exista; então nos deu a Sua bênção.


Fazer penitência, então não é ser masoquistas! Ninguém pode amar a dor por si mesma. Mas, pelo contrário, se pode torná-la um ato de amor ao nosso próximo. De facto, como diz s. João: Se alguém disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E nós recebemos dele este mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão (1 João, 20-21).

Por isso, para fazermos uma boa penitência, devemos fazê-la com o nosso próximo no coração. Como faziam os pastorinhos.
Então, vivamos a nossa quaresma como um ato de amor a Deus e ao nosso próximo; assim teremos a certeza que o nosso coração abrir-se-á sempre mais, e no dia da Páscoa, teremos um coração mais leve: mais purificado do egoísmo, mais purificado pela única coisa que o pode tornar verdadeiramente puro, ou seja o AMOR.

p. Tullio Trapani icms

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