DOSES DE ESPIRITUALIDADE
L'Amore è il seme della santità. (Beato John Henry Newman)
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5. O caminho proposto aos jovens FCIM
de Pe.Luigi Polvere icms
Estamos sempre focados nas ações erradas, nos pecados (na verdade seria mais completo falar dos pensamentos que movem essas ações... porque o pecado é fruto de um processo... podes não fazer algo, mas o teu coração realmente mudou? um ato errado surge sempre de um pensamento), mas estes são apenas sintomas de um mal muito mais profundo. Se eu remover um sintoma e não remover a doença não curarei nada...
No trecho do evangelho afirma-se que o corpo desta mulher é afetado por uma doença que se manifesta como uma hemorragia... literalmente como “algo que a atinge continuamente e não lhe dá paz”; de facto, quando Jesus a cura, ela percebe que o fluxo de sangue parou e que foi curada deste mal que se apresentava como um flagelo constante e contínuo; em suma, o que está por trás da vergonha, da falta de liberdade, da violência, da possessividade, dos vícios, dos apetites desordenados, da timidez, dos corações frios, da ansiedade de seduzir, da agressividade, das inseguranças emocionais de qualquer tipo? Se nos lembrarmos que estamos a falar de doenças que afetam a capacidade de amar, precisamo-nos de concentrar naquilo que se opõe ao amor, no que o impede. A resposta é apenas uma: o medo. Sempre. Na verdade, o oposto do amor não é o ódio, mas o medo. Voltando aos exemplos acima... preocupo-me com a opinião alheia porque tenho medo de decepcionar... e por esse mesmo medo nunca me abro completamente, evito de confrontar os outros... Por que sou possessivo? Porque tenho medo de perder o controlo. Por causa dessa mesma ansiedade estou com o travão de mão puxado, não confio em ninguém... não tomo nenhuma atitude e fico sempre com raiva se as coisas não saem como planeei. Por que estou sempre infeliz comigo mesmo? Porque tenho medo de não ser perfeito. Por isso tenho vergonha, não peço ajuda, procuro passar despercebido, não aceito críticas, procuro parecer forte e nunca fraco. Por que tenho que agradar e seduzir? Porque tenho medo de não ter importância. E por isso começo a falar demais, entro na competição, critico os outros, faço de tudo para não ser excluído, fico com pena de mim mesmo. Por que tenho que me satisfazer continuamente? Porque tenho medo de sofrer, então caio em vícios sexuais e em prazeres indisciplinados. E assim todo o medo está ligado a um vício ou a mais de um (medo de decepcionar ou de não ser perfeito - orgulho; perder o controlo - ganância e raiva; medo de sofrer - preguiça, gula e luxúria; de não ser importante - inveja).
Mas devemos lembrar-nos de uma coisa: todos os medos têm a sua história, dizem alguma coisa e apresentam-se sempre como uma convicção errada, como uma mentira que me afasta da verdade e do bem (se temo confrontos é porque vi ou sofri e então tento ser acomodado; se tenho que seduzir é porque fui usado e por isso pergunto-me se realmente valho a pena... se tenho medo de decepcionar pode ser que eu tenha sido avaliado com dureza) Para entender como atuam em nós essas crenças devemos ir à passagem de Gênesis 3,14 que nos oferece uma luz muito preciosa para compreender a origem de todas as nossas doenças no amor.
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26 de Outubro 2025
XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - 19 de Outubro 2025 - ANO C
«Deus fará justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam»
Onde mora a Felicidade?
Uma viagem em busca de ti
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L'Amore è il seme della santità. (Beato John Henry Newman)