DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario si pone nella migliore e più collaudata tradizione della contemplazione cristiana. (San Giovanni Paolo II)
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de Ana Rafaela Freitas. No Retiro de Fevereiro os Jovens lembram Santa Jacinta Marto
Cheguei a casa com uma alegria verdadeira, todas aquelas palavras do Padre Alberto, do Padre Luigi e as conversas que tive com as Irmãs, tocaram-me e vieram no momento certo, porque era mesmo o que estava a precisar de ouvir.
Cada vez que venho aos retiros e campismos, consigo aceder com mais brilho e perfeição a chama da espiritualidade, conseguindo estar mais próxima daquele que me ama mais que tudo. Esta chama que muitas vezes se vai apagando, pois estamos, cada vez mais em contacto com o mundo e não olhamos tanto para ele, e isso revela-se através da nossa falta de amor e confiança em Deus. Aos olhos de Deus cada um de nós é especial, diferente e precioso.
Na catequese do Padre Alberto e no momento de partilha com as Irmãs, refleti sobre a vida dos Pastorinhos, estas pequenas crianças tão humildes e modestas, que já entendiam tão bem o amor de Deus, que nos dias de hoje, por vezes, rejeitamos ou questionamos sobre este amor mais puro e sincero. Em uma das aparições, Nossa Senhora disse a estes três pequeninos, que oferecessem muitos sacrifícios e orações pela conversão dos pecadores. A pequena Jacinta, com apenas sete anos levou tão a sério o convite ao sacrifício pela conversão dos pecadores, que não perdeu nenhuma oportunidade de colocá-lo em prática, e parecia cada vez mais insaciável com o pedido que Nossa Senhora lhes tinha feito. Como três crianças tão humildes entendiam tão bem o amor que Deus tem. Jesus, que sofreu para nos dar do seu amor, e por vezes, nós não valorizamos esse amor mais puro e sincero, colocamos o nosso ego e as nossas vontades em primeiro lugar, e não fazemos aquilo que Deus quer e o que tem guardado para nós.
“Sofro, sim; mas tudo ofereço pelos pecadores e para reparar o Imaculado Coração de Maria! (...) Eu gosto muito de sofrer por amor deles, para agradá-los! Eles amam aqueles que sofrem muito para converter os pecadores”, Jacinta gostava de sofrer para agradar a Jesus e Nossa Senhora, tinha um grande amor por Jesus e Nossa Senhora, e desejava agradar-lhes cada vez mais, oferecendo-lhes sacrifícios para que as almas não fossem para o inferno. Jacinta sofria, para dar do seu amor a Jesus e a Nossa Senhora. Amar é sofrer. Nos nossos dias, perante os nossos contratempos e sacrifícios, muitas vezes, em vez de nos voltar-mos diante de Deus e oferecer-lhes as nossas dificuldades e fragilidades, revolta-mo-nos contra Deus. O propósito deste retiro foi, fazermos como Santa Jacinta, e voltar-mo-nos diante dele e oferecer-lhe todas as nossas dificuldades, “Ó Jesus! É por vosso amor e pela conversão dos pecadores.”(Jacinta)
Agradeço cada convite que esta família me faz, e por todas as pessoas que tenho conhecido ao longo desta caminhada, nos retiros e nos campismos. Por meio do Imaculado Coração de Maria e de Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - 5 de Outubro 2025 ANO C
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