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1ª Etapa: LOURDES

Jubileu Jovens FCIM 2025

de post. Graziana Gravili icms

 

S. Teresinha conta na sua vida que, depois de ter passado pela desilusão de três mães terrenas - a primeira que morreu na sua infância, e as duas irmãs que tinha escolhido como mães, que entraram no mosteiro uma a seguir à outra - chegou à conclusão de que a única Mãe que nunca a abandonaria era Nossa Senhora. Penso que para cada um de nós, na vida, há um momento em que esta certeza chega ao coração.

Com os jovens da FCIM portuguesa, partimos de Fátima em direção a Roma para o Jubileu dos Jovens, mas no caminho fizemos uma paragem em Lourdes. Assim, aproveitámos para preparar o nosso coração para a graça do jubileu e colocá-lo sob a sua proteção. Ao longo da nossa vida e do nosso caminho, experimentámos a proximidade e a maternidade de Nossa Senhora para connosco. Depois de termos partido de um lugar de graça, como Fátima, onde Nossa Senhora pôs os seus pés, fomos a outro lugar onde, de novo, Ela se dignou aparecer. Ambos lugares onde Nossa Senhora se mostra como Mãe amorosa, atenta às necessidades dos seus filhos.
Em Fátima, Nossa Senhora já mostra a sua predileção pelos mais pequenos, manifestando-se a três simples crianças. Em Lourdes, penso que isso é ainda mais evidente.

Nossa Senhora, em Lourdes, apareceu a Santa Bernadette, que tinha então apenas 14 anos e pertencia a uma das famílias mais pobres da cidade, obrigada a viver durante algum tempo num cachot, um quarto de poucos metros de comprimento, que servia antigamente de prisão, que também tivemos oportunidade de visitar. Bernadette era pobre, doente e analfabeta; não sabia francês, só falava em dialeto... E mesmo no seu dialeto que Nossa Senhora lhe falou. Mais bonito ainda é pensar que Nossa Senhora se dirigiu a Bernadette chamando-lhe por "você”, a rapariga sentiu-se talvez pela primeira vez amada e respeitada por alguém. O que aos olhos do mundo era desprovido de toda a importância e atenção, é profundamente amado e respeitado por Deus e por Nossa Senhora. É o que acontece ainda hoje, com cada um de nós: somos antes de mais amados e respeitados.


A história de Lourdes mostra-nos como Nossa Senhora não pára e não se escandaliza com o que pode ser a miséria humana. Vimos tantos doentes do corpo em Lourdes, que se dirigem à nossa Mãe do Céu para pedir a cura. Ali acontecem milagres, curas físicas obtidas por intercessão de Nossa Senhora, mas penso também em quantos milagres e quantas graças, pelo contrário, acontecem no silêncio.

Quantas curas do coração também acontecem ali: Nossa Senhora, precisamente porque é Mãe, sabe tocar e sabe como o fazer, o coração dos seus filhos, porque sabe do que precisamos. Penso em quantas conversões do coração, mudanças de vida, acontecem graças ao encontro com esta nossa Mãe do Céu. Uma cura física é mais evidente, faz mais “barulho”, talvez seja a primeira em que pensamos, pedindo “ajuda-me a andar”, “faz passar esta dor”... mas quantas curas espirituais acontecem, não só no silêncio do coração de cada um, mas talvez até não solicitadas, porque é difícil dar-se conta de que se está “doente de espírito”, mas Ela faz-se próxima de quem precisa de conforto espiritual, de quem tem o coração ferido, ainda manchado pelo pecado.
Uma mãe que vê o seu filho em dificuldade faz tudo o que pode para o ajudar e para o tirar da situação desagradável em que se encontra; se é assim para cada mãe terrena, imaginem como deve ser para Nossa Senhora.


Em Lourdes, parei também para pensar no pedido de Nossa Senhora: "Penitência! Rezai a Deus pelos pecadores", também muito semelhante ao apelo de Nossa Senhora em Fátima, o apelo à conversão dos pecadores, o apelo a rezar pelas almas que se perdem no pecado. Fiquei espantada ao pensar como Nossa Senhora não se cansa de vir ter connosco, seus filhos, e de nos pedir para mudarmos de vida.

Ao longo da história, das guerras, das carestias... Ela abre espaço para vir ter connosco e pedir-nos conversão, de coração e de vida, e pede-nos que nos sacrifiquemos pelos mais necessitados, para que todos possamos um dia juntar-nos a Ela na alegria do Paraíso.

Em Mateus 20,20-28, a mãe de Tiago e João vai ter com Jesus pedindo que os seus filhos “se sentem à sua direita e à sua esquerda”, simboliza o desejo de toda a mãe, que quer o melhor para os seus filhos. Assim, o desejo de Nossa Senhora não é outro senão o da salvação de todos os seus filhos.

 

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