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A Alegria do encontro com o Ressuscitado

Eu encontrei-O!

Por Marina Vieira

“Exulte de alegria a multidão dos anjos, exultem as assembleias celestes, ressoem hinos de glória para anunciar o triunfo de tão grande Rei. Rejubile também a terra, inundada por tão grande claridade, porque a luz de Cristo, o Rei eterno, dissipa as trevas de todo o mundo”

Os anos passavam, a menina crescia. Crescia sentindo-se uma “mimada” de Deus Pai e uma apaixonada por Jesus. Falava d’Ele, servia-O, não parava, onde Ele me chamava lá ía, sem pensar duas vezes, nem colocar a hipótese de lhe dizer que não. Vivia de tal maneira segura e conquistada pelo Seu Amor, que muitas vezes revia-me na frase de Pedro que dizia ao Senhor na última Seia: «Senhor, estou pronto a ir contigo até para a prisão e para a morte » (Lc22, 33).

Mas, infelizmente, havia alguém à espreita, havia uma natureza inclinada para as coisas do mundo, para a curiosidade, para a novidade e o desafio. Aquela tremenda curiosidade representada na expressão “o fruto proibido é o mais apetecido” começou pouco a pouco a ganhar espaço e muito subtilmente foi-me afastando d’Aquele Jesus que tanto dizia amar. Como Pedro fui traindo o Jesus que tantas vezes servi e por quem tantas vezes disse que daria a vida. Fui perdendo o colo do Pai por quem me sentia “mimada”, a tal ponto que já nem para o céu conseguia olhar.

No meio deste turbilhão todo deixava-me iludir pela expressão “Ah se Deus é Pai e perdoa sempre, posso fazer o que eu quiser, Ele respeita a minha liberdade”. Oh tremendo espirito enganador que não sabes o que dizes. Pouco a pouco veia-me cada mais envolvida num desespero horrível, numa dor onde me sentia completamente sozinha, sentia todos os dias falta d’Aquele colo, daquele Amor, d’Aquele Jesus, a depressão tomou conta, a fé ficou completamente subterrada e a esperança, essa tinha ido “morar” para bem longe.

Acordava de manhã e só pensava “porque é que Deus não me levou? Não aguento mais!” É naquela dor que tudo renasce, que tudo recomeça.

Eu sabia o que tinha de fazer, o que tinha de deixar, tinha de voltar para Casa, tinha de ter a coragem de voltar para o Pai do Céu e pedir-lhe perdão, mas mais uma vez tinha vergonha. “Como é que fui capaz de fazer isto com Deus? Como é que fui capaz de trair Jesus, de negá-lO? Ele não me vai aceitar de novo, nunca mais me irá usar para O servir.”

Estava tão focada na minha traição que me esqueci do verdadeiro encontro de Pedro com o Ressuscitado. Aquele encontro em que Jesus precisou de Lhe perguntar 3 vezes «Simão, filho de João, tu amas-me?» e só depois de lhe responder 2 vezes «Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu amigo» é que teve a coragem de Lhe responder: «Senhor, Tu sabes tudo, bem sabes que Te amo». E Jesus com o seu infinito Amor olhou para Ele e por 3 vezes lhe disse “Apascenta as minhas ovelhas!”

Desta forma se foi dando o meu encontro com o Ressuscitado. E ao fim de tantos anos a “viver” por Ele, finalmente sabia o que era sentir-me como o filho Pródigo, finalmente aprendi que Deus nunca desiste. Custei-lhe demasiado Amor para que me dixe escapar e se mesmo assim quando voltar a cair, tiver a coragem de voltar para Ele, e de olhar bem nos Seus olhos, Ele continuará a dizer-me “Vem e Segue-me!”.

Foi assim que fui entendendo e tornando minha a frase que contém o Precónio Pascal “Oh admirável condescendência da vossa graça! Oh incomparável predileção do vosso amor! Para resgatar o escravo, entregastes o Filho. Oh necessário pecado de Adão, que foi destruído pela morte de Cristo! Oh ditosa culpa, que nos mereceu tão grande Redentor!”.

Sem que eu soubesse o que era culpa, não conseguiria nunca entender verdadeiramente o sacrifício de Cristo.

Agora sim, posso dizer que “Encontrei Jesus Ressuscitado!” e ao encontrá-lO canto com júbilo a primeira frase do Precónio Pascal:

“Exulte de alegria a multidão dos anjos, exultem as assembleias celestes, ressoem hinos de glória para anunciar o triunfo de tão grande Rei. Rejubile também a terra, inundada por tão grande claridade, porque a luz de Cristo, o Rei eterno, dissipa as trevas de todo o mundo.”

É este o efeito de Jesus Ressuscitado. É Ele que nos faz rejubilar de alegria, exultar, cantar hinos de louvor, porque foi nas minhas trevas que Ele, dando a Sua vida, fez brilhar a Sua Luz!

Que Viva Cristo Ressuscitado!

 

 

 

 

 

 

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