DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)
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Quem me inspira?
Por Marco Mussini
Hoje o primeiro de maio é a festa do trabalhador.
Hoje, se fizéssemos um inquérito estatístico e perguntássemos quem é o melhor exemplo de um trabalhador de todos os tempos, estou certo de que muitos empresários bem-sucedidos e muitos gestores apareceriam nos primeiros lugares que, graças ao seu empenho, às suas competências e sacrifícios, conseguiram levar as suas empresas ao “top”.
Provavelmente até eu, que sou um empresário, a esta pergunta pensaria imediatamente num Steve Jobs, num Bill Gates ou num Elon Musk muito atual.
Como o mundo pensa hoje, percebo que somos todos conduzidos a trabalhar e a colocar o trabalho numa “tríade” - dinheiro - sucesso - poder.
Nós, cristãos, somos chamados hoje a olhar para um outro modelo de trabalhador, que coloca os valores na ordem correta. Os nossos pensamentos devem voltar-se imediatamente para o exemplo do trabalhador por excelência: São José.
Se olharmos corretamente, São José, era o oposto do que seria de esperar hoje de um "super trabalhador".
São José era um homem justo, simples, humilde e pobre. Era carpinteiro e provavelmente com poucos meios à sua disposição. No entanto, fez o seu trabalho muito bem, com a maior dedicação e atenção. Imagino-o a trabalhar com as mãos, com as ferramentas simples e humildes da época, construindo mobiliário ao lado do seu Filho Jesus. S. José, foi um exemplo para Jesus. Não pode ser ele, um exemplo para nós?
Foi um exemplo de uma vida perfeita no trabalho assíduo, e na admirável união com Maria e Jesus.
Responsável no trabalho, mas no justo equilíbrio dos verdadeiros valores. O trabalho, embora importante para o apoio familiar, não era o centro da sua vida, mas era um meio pelo qual demostrava o seu amor por Jesus(não só como seu filho putativo, mas sobretudo como seu único Senhor) e sua família.
Também nós, devemos dar o nosso melhor no trabalho, com os nossos colegas ou com os nossos superiores ou subordinados em relação às prioridades que a vida cristã nos sugere.
A grandes famílias da história viveram em perfeita harmonia, não porque eram ricas ou porque o chefe da família gozava de uma importante posição social, mas porque o centro da vida familiar era Jesus e o chefe da família sabia dar o justo peso ao trabalho.
Devemos seguir o exemplo de São José e colocar os olhos fixos em Jesus e Maria, para que possamos saborear o fruto do nosso trabalho e poderemos suportar os momentos mais difíceis, mesmo na nossa vida profissional. Quantas vezes, em vez disso, escutamos tristes notícias de empresários ou gestores conhecidos que, em resultado de uma instabilidade financeira, chegam mesmo a gestos extremos. Provavelmente, e quase sempre involuntariamente, tinham apostado tudo no trabalho colocando de lado a correta escala de valores.
Se olharmos para São José, também hoje, somos chamados a trazer a nossa fé para o local onde trabalhamos. Pensa-se demasiadas vezes que a nossa vida cristã diz respeito apenas à nossa esfera privada e íntima e que não deve entrar na nossa esfera social ou laboral. Este pressuposto é umerro em que muitas vezes caímos simplesmente por medo de leves julgamentos.
É certo, e eu sinto que sempre que a aplico na minha experiência pessoal e profissional, quando somos coerentes até ao fim e temos a coragem de ser verdadeiras testemunhas de Cristo, tudo corre melhor, todas as pessoas com quem colaboramos dão o melhor de si mesmas. O exemplo do cristão torna-se um estímulo, uma luz, uma testemunha e uma oração agradável ao Senhor.
É também por esta razão que, nos últimos anos, tenho organizado na minha empresa a celebração de uma Santa Missa no mês de maio. É uma ocasião importante para abençoar o local de trabalho e permitir que cada trabalhador partilhe a sua fé com outros colegas. É a melhor forma de demonstrar respeito e compromisso com os outros: se somos verdadeiros cristãos, devemos de ser coerentes nas nossas ações também no trabalho.
Acabo com esta pequena reflexão, pensando que devíamos pedir mais vezes a ajuda de São José nesta missão de trabalhadores cristãos. Para isso, há muitas orações escritas por diferentes Papas. Sugiro a do Papa Pio X:
ORAÇÃO AO MODELO DE SÃO JOSÉ DOS TRABALHADORES
Glorioso São José, modelo de todos os trabalhadores, obtém para mim a graça de trabalhar com um espírito de penitência para a expiação dos meus muitos pecados; para trabalhar com consciência, colocando o culto do dever acima das minhas inclinações; trabalhar com gratidão e alegria, considerando uma honra empregar e fazer frutuoso, através do trabalho, os dons recebidos de Deus; trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante fadiga e dificuldades; trabalhar especialmente com pureza de intenção e desprendimento de mim mesmo, sempre tendo diante dos meus olhos a morte e o relato que terei de fazer do tempo perdido, dos talentos não usados, do bem omitido, da satisfação vã no sucesso, tão fatal para o trabalho de Deus. Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo na sua imitação, Ó Patriarca José! Este será o meu lema durante toda a minha vida e na hora da morte. Que assim seja.
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