DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)
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Tempus fugit (O tempo foge)
de Sr.M. Paola Lanzilotti icms
Ao olharmos para o que nos rodeia, reparamos que a temperatura está a descer, começam a aparecer algumas luzes coloridas nas varandas das casas, as figuras do presépio estão a sair das caixas. Estamos de novo no tempo do Advento.
Tiremos o pó ao Catecismo que nos remete para o tempo em que éramos crianças.
O Advento é o período de quatro semanas que precede o Natal. As primeiras vésperas do primeiro domingo do Advento, que normalmente ocorre no final de novembro ou no início de dezembro, marcam o início do ano litúrgico da Igreja, que culminará no Tríduo Pascal e terminará com o Domingo de Cristo Rei do Universo do ano seguinte. É um tempo dito “forte”, de preparação e de esperança. A cor das vestes litúrgicas é a púrpura.
A palavra Advento significa “vinda-espera”. De quem é que estamos à espera? Do Menino Jesus que vem salvar-nos. E se os catequistas foram particularmente conscienciosos e preparados, talvez nos tenham dito também que o Advento é a preparação para a segunda vinda de Jesus, quando Ele voltará para julgar os vivos e os mortos (como recitamos todos os Domingos no Credo da Missa).
Há ainda um terceiro Advento: “O Senhor visita-nos continuamente, todos os dias, caminha ao nosso lado e é uma presença de consolação” (Papa Francisco).
O desejo de Deus de nos visitar indica duas coisas muito simples, muito próximas de nós, na verdade, e por isso fáceis de entender. Quero visitar uma pessoa, quero revê-la com todo o meu coração porque a amo, e precisamente porque a amo, espero encontrar correspondência. Em suma, se bato à porta de alguém que amo, quero, no mínimo, que ele me deixe entrar e que me entretenha com ele. E se descubro que a minha alegria não é partilhada... que tristeza!
Todos os anos, todos os dias, o Senhor está à porta do coração de cada um de nós e bate. Quantas vezes, porém, o tempo do Advento passou tão depressa que nos encontramos no Natal, depois no Ano Novo, depois na Epifania, e retomámos a nossa vida quotidiana; aqui, de novo, tempus fugit, e o risco, para os crentes, é basicamente um: comemorar a vinda de Jesus sem O abraçar, sem Lhe falar, sem Lhe fazer companhia. Mas, afinal, é tudo o que uma criança pede, e Deus, por nós, fez-se Criança.
E a espera cheia de afeto prepara e torna especial o encontro.
A Tradição da Igreja, através do Magistério dos Papas, tem dado aos seus filhos sábios conselhos para viverem frutuosamente este tempo de espera; são os mesmos de sempre, porque as “instruções” para uma vida feliz e plena, só possível pela presença do Senhor, não mudam.
Tentemos identificar algumas delas.
A sobriedade, que não é a visão negativa de uma Igreja medieval. É antes a atitude de quem está vigilante e põe de lado o que não é necessário. Trata-se de não nos deixarmos atordoar e dominar pelas realidades materiais e pelas mentalidades superficiais, para nos dispormos ao que é verdadeiramente essencial. Não deixemos de ensinar às crianças a prática das Florzinhas para alegrar o Menino Jesus; é uma escola de vida!
A oração, a busca de Deus, concretizada em momentos pessoais e comunitários passados com Ele, com a Virgem Maria, com o olhar voltado para um mundo que pede as nossas preces. A oração é pousar o olhar no Amor infinito do Senhor e agradecer-Lhe. A oração é recusada por aqueles que ainda não experimentaram esse amor e, por isso, não se voltam para esperar um estranho. Mas também a recusa por aqueles que estão presos a outra coisa, que estão dissipados, que ainda pensam que podem fazer tudo sozinhos.
Há, finalmente, o amor fraterno. Reforçamos os laços entre nós, as belas e profundas amizades. As verdadeiras relações são alimentadas por um coração aberto, pela escuta, pelo apoio mútuo. Não pensemos logo que são os outros que devem dar o primeiro passo; façamo-lo primeiro nós próprios, felizes mais por termos dado do que por sermos correspondidos. E se houver alguma frieza em relação a alguém, olhemo-lo de novo na cara. A fraternidade está enraizada em Deus, partamos d'Ele para nos abrirmos aos outros, caso contrário teremos muitos conhecidos, muitas relações, poucos amigos e irmãos em Cristo, poucos pelos quais daríamos a vida.
Paremos para refletir, para rezar; para valorizar as relações entre nós, descobrindo uma nova forma de estar juntos, mais madura e ao mesmo tempo agradável, porque rica da presença de Jesus. Quantas vezes festejámos sem o aniversariante!
Há um outro aspeto que estes tempos nos colocam diante de nós: talvez que, de repente, nos tenhamos apercebido da nossa fragilidade e vulnerabilidade, certos, demasiadas vezes, de que temos a resposta para tudo, que podemos resolver tudo. É a tentação de todos os tempos: a ilusão de omnipotência do homem que não se lembra do seu ser criatura.
Mas se nós o esquecemos, Deus sempre o soube e é por isso que vem.
Vem para nos salvar do pecado, de nós próprios, de uma vida sem sentido e sem amor.
Ele vem estender-nos a mão para nos levantar, encorajar-nos, perdoar-nos, ajudar-nos a fazer o que humanamente seria impossível, como o perdão, a doação, a gratuidade.
Ao fazê-lo, devolver-nos-á a paz e a alegria, duas coisas que o mundo não sabe dar e de que tem muita necessidade.
Vemo-lo, um mundo perturbado e necessitado de luz, de claridade, de salvação.
Reconheçamos que precisamos de Deus, despertemos a nossa ânsia por Ele, estendamos a nossa mão ao Seu encontro e digamos-Lhe com fé renovada “Maranata! Vem, Senhor Jesus!”.
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