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EDUCAÇÃO DO DESEJO NOS JOVENS

Educar os filhos à Resiliência

( retirado por: https://saveriosgroi.it e por  fcim.it )

 

Aqui chegamos ficam alguns conselhos que podem ser úteis para educar os nossos filhos sobre à fortaleza (ou resiliência, se gostarem mais).

Começar por permitir que eles experimentem o sacrifício. A capacidade de renunciar algo fortalece a vontade, aumenta a sensibilidade e ajuda a compreender o valor das coisas.

Olhar não é fácil porque, por um lado, estamos imersos num clima de bem-estar que nos atordoou e anestesiou, por outro, arriscamo-nos a manifestar uma rigidez, talvez inconsciente, para um contexto do qual queremos distanciar-nos. Neste sentido, torna-se importante, por exemplo, incentivar experiências como o desporto (especialmente em equipa), o voluntariado, os projetos escolares, experiências que podem ajudar os nossos filhos a testarem-se; atribuir-lhes tarefas e trabalhos a realizar em casa; prestar atenção à dimensão económica: é bom que as crianças se habituem a trabalhar pessoalmente para atingir os seus pequenos objetivos económicos. No fundo, trata-se de acostumá-los à conquista de metas, ao esforço para atingir os objetivos, ao empenho que lhes permite compreender o valor das coisas, viver com sobriedade a gestão do tempo, a maneira de vestir, a alimentação.

Hoje em dia as crianças estão habituadas a ter tudo logo e isso formou uma geração apagada, que já não sabe desejar.

 

Outro campo de aplicação muito atual é o uso dos telemóveis: podemos acostumar os nossos filhos a defenderem-se quanto ao uso do seu tempo e à invasão que a realidade digital provoca. Isto significa ajudá-los a libertarem-se, alguns momentos do dia, da presença de smartphones: penso, por exemplo, na altura das refeições ou quando estamos juntos em família. Obviamente, mais uma vez, a eficácia desta medida está ligada ao exemplo que nós, adultos, nos esforçamos primeiro por dar.

 Para fazer crescer  os nossos filhos na fortaleza podemos ajudá-los a descobrir e cultivar os seus talentos. É mais fácil para eles fazerem o esforço adequado se o horizonte for largo, alto: se valer a pena!

Se há motivação, os rapazes fazem tudo.

 O último ponto gostaria dedica-lo ao título deste artigo. As palavras latinas "Per aspera ad astra" podem ser traduzidas de duas maneiras.

A primeira versão é que o caminho para as coisas altas é difícil: é preciso empenho, esforço (per aspera), para chegar às realidades altas  (ad astra) que vale a pena alcançar.

A segunda versão da tradução é mais fascinante: através das dificuldades (per aspera) é possível chegar às estrelas (ad astra); é uma interpretação que realmente gosto mais porque tem a ver com o desejo, cuja etimologia está ligada às estrelas. Educar o desejo é muito importante para ajudar as pessoas a ir além da dimensão da mera necessidade. O desejo apresenta-nos ao mistério, faz-nos relacionar com o outro como um mistério, faz-nos viver a própria vida como um mistério, com espanto, maravilha e com a consciência de que os outros são irredutíveis às nossas necessidades.

 Há uma forte ligação entre a educação do desejo e a virtude da fortaleza. Um vínculo que é evidente, por exemplo, se pensarmos na importância de ajudar as crianças e os jovens a cultivarem a modéstia. A modéstia guarda o mistério das pessoas e do seu amor. Permite-nos descobrir e proteger o tesouro que transportamos para dentro, partilhá-lo com aqueles que o merecem, com aqueles que nos merecem. Vivera modéstia requer muita fortaleza, sem a qual se torna difícil defender a nossa intimidade.

" As crianças e os adolescentes são por natureza superficiais. Começam a conhecer-se a partir da superfície e jogam tudo na superfície. Só gradualmente descobrem a sua própria profundidade e, portanto, a sua identidade", escreve Alessandro D'Avenia. Por esta razão, temos de encorajar os nossos filhos a viver as experiências que podem ajuda-los a cultivar a interioridade: silêncio, leitura, lentidão, solidão.

 A educação do desejo, em fim, passa da afetividade num sentido largo, que significa ensinar aos nossos filhos não só a interpretar as emoções que sentem, mas também ir além das emoções que, se não acompanhadas também por sentimentos e paixões, iriam constituir uma afetividade muito pobre e frágil: "A vida emocional de hoje é uma mistura de anestesia e drogas. 

Os impactos repetidos diminuem a sensibilidade. O indivíduo está num estado de excitação permanente. Emociona-se muito mas não sabe mais sentir. Ao mesmo tempo està demasiado exitado e insensível"Assim escreve Michel Lacroix no seu livro "O Culto da Emoção".

 Estas palavras ajudam-nos a compreender melhor a importância de educar a afetividade para ajudar as crianças a ultrapassar as dificuldades de pensar, ouvir, esperar, compreender.

Para ajudá-los a saber amar.

 

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