DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)
NEWS
Eucaristia
De Inês Neto Antunes
No que diz respeito ao desconhecido, o ser humano tende a vacilar. Pois não se ama o que não se conhece, e quando não conhecemos, muitas vezes, caímos no medo. Mas se por um lado temos medo do que não conhecemos, por outro, existe alguma coisa naquilo que é misterioso que nos atrai profundamente. Talvez porque, no que toca ao que não conhecemos, embora haja a possibilidade de perigos e ameaças, também existe a possibilidade de coisas belas, de tesouros, de aventura, de algo melhor e maior do que aquilo que está diante de nós, neste momento. Ou talvez porque, por muito que o medo nos diga que podemos ser vencidos já amanhã, a esperança permanece e lembra-nos de histórias de heróis que contra todas as hipóteses, enfrentaram o desconhecido e saíram-se vitoriosos e cheios de bênçãos.
As histórias têm muito poder quando nos falam. Têm a capacidade de nos inquietar e de revelar, dentro de nós, uma nostalgia que nunca tínhamos reparado que lá estava. Digo isto tanto para as histórias bíblicas, como para as histórias dos Santos, como para as histórias que nada têm de verídicas mas que transbordam de verdades transformadoras. Digo-o para as histórias contadas através de um livro, de um filme, de uma pintura, de uma escultura ou de uma música, e digo-o também, a respeito da própria natureza que conta a história da criação.
Mas as minhas histórias favoritas sempre envolveram uma valente carga de ficção, aventura, mistério, sofrimento e heroísmo. Histórias sobre pessoas que abandonavam o conforto de suas casas para embarcarem numa jornada, rumo ao desconhecido; ou de corajosos cavaleiros que lutavam contra terríveis ameaças, para protegerem as suas casas e famílias; ou crianças que enfrentavam os seus medos e por isso se superavam e cresciam ao faze-lo, ou até mesmo, histórias sobre piratas que navegavam os sete mares em busca de tesouros perdidos. Toda esta ficção deixava no meu coração, um sentimento de saudade, como se eu também quisesse entrar para as histórias, e viver aquelas aventuras que os protagonistas viviam.
Afinal qual é o fascínio por estas aventuras? Vivemos num mundo, aparentemente, tão diferente delas, então porquê tanta emoção por algo que é, muitas vezes, inventado?
Eu apercebi-me que as histórias, que faziam o meu coração bater mais forte, tinham uma coisa em comum: depois do sofrimento, o amor e o bem venciam sempre!
Numa boa história, nós não queremos saber logo o seu final. Não queremos ver logo o pirata a encontrar o tesouro, ou a princesa a casar com o príncipe, ou o herói a ser condecorado por ter cortado a cabeça do dragão e ter salvado toda a aldeia das chamas.
Nós queremos ver a luta seguida pela vitória. Queremos ver o protagonista a passar pelo inferno e a conseguir sair de lá em direção à luz. Nós queremos ter a certeza que é possível enfrentar o mais terrível dos demónios e vencer! Se nos contarem apenas o final feliz, como podemos sentir o contraste entre o bem e o mal? Ou se nos contarem uma história em que o protagonista nunca chega a superar as dificuldades, como podemos ter esperança de que, nós mesmos, conseguiremos aguentar e superar as tribulações da vida real?
Falo de tudo isto, antes de chegar ao essencial, porque eu e todos nós, conhecemos uma versão de todas estas histórias que ao invés de inventada, é bastante real…
continua
3º Congresso Jovens FCIM em Fátima
Jovens esperança da Igreja
RETIRO JOVENS
24 Maio 2025
CAMPISMO RAPARIGAS 2025 ( 13-17 anos)
29 JUNHO-5 JULHO 2025
V DOMINGO DA PÁSCOA - 18 de Maio 2025 ANO C
"Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros"
Com uma pequena doação poderá ajudar-nos a construir a nova Igreja da FCIM dedicada a Nossa Senhora e a São José em Fátima
A revista “Maria di Fatima”
A revista oficial da Família do Coração Imaculado de Maria
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)