DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Volete dire le lodi a Dio? Siate voi stessi quella lode che si deve dire, e sarete la sua lode, se vivrete bene. (Sant'Agostino)
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Não aceite nada como amor aquilo que falta de verdade
Por Irmã Paola Lanzilotti icms
O encontro com o Professor Edmund Husserl, Professor em Fenomenologia, foi um importante ponto de viragem. Mudou-se para a Universidade de Gotinga para melhor acompanhar aquele que se tornou seu professor e de quem também foi assistente.
Naqueles anos, a vida de Edith era um turbilhão de estudos, reflexões, partilhas com os amigos da universidade. Os exames, a tese... e além de tudo isto o sonho de formar uma família, de um amor que fosse para sempre. Naqueles anos começou a Primeira Guerra Mundial, todos os seus amigos foram para a frente. Edith sofria disto e decidiu juntar-se a eles, partindo como voluntária da Cruz Vermelha. Escolheu ir para a linha da frente, onde havia um jovem colega universitário que lhe interessava particularmente. Foi o seu único amor humano, e não foi correspondido; este pormenor é talvez uma surpresa para aqueles que, hoje como ontem, pensam dela que era uma mulher fria, inacessível e orgulhosa, dedicada apenas a estudar e trabalhar.
Não havia nada, não havia tempo, que não vivesse com intensidade. Lutou por aquilo em que acreditava e sempre manteve a liberdade interior ensinada pela sua mãe. Esta é também uma característica importante da sua personalidade: Edith vive a sua vida em primeira pessoa, com maturidade e responsabilidade. Uma prova disso foi a separação com Husserl. Sim, porque o pensamento do professor parava-se na objetividade das coisas enquanto Edith, que não retirava os pensamentos dos outros, mas era capaz de aprofunda-los, enriquece-los e evoluí-los, já percebia que havia Algo de mais.
Foi precisamente graças ao seu percurso filosófico, no progresso da razão certa, e à leitura da vida de Santa Teresa de Ávila, que pediu o Batismo na Igreja Católica, já pensando à vida religiosa. Comovente foi o momento em que revelou a sua decisão à sua mãe que não entendeu a sua escolha; elas choraram abraçando-se.
Edith Stein foi uma mulher brilhante, amante da vida, uma aluna apaixonada, professora modelo, profissional do seu tempo (uma das primeiras mulheres a dar palestras de um determinado nível); filósofa incansável, chegou à paz da contemplação vivida por aqueles que encontram finalmente Aquele que sempre procuraram, e com Ele decidiu continuar o caminho da própria vida.
Em 14 de outubro de 1933 entrou no Carmelo em Colónia aos 42 anos e não foi fácil se achamos que ela era a maior de idade das noviças, com uma vida empenhada e independente por trás dela, que era uma personagem conhecida. Não parou de "filosofar"; os seus superiores pediram-lhe para continuar a escrever as suas obras e escrever ainda de novas no aprofundamento do Carisma Carmelita; recebia todos aqueles que queriam falar com ela.
Pouco se sabe sobre os seus dias em Auschwitz, e o pensamento de Irmã Teresa Benedita da Cruz que cuida das crianças deixadas sozinhas pelas mães em desespero nesses dias terríveis toca o coração. Não se desesperou, agora conhecia bem Aquele a quem se tinha entregado, que amava e por o qual era amada infinitamente.
Ela procurou-O tanto e agora estava unida com Ele na oferta de todo o seu ser.
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