DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Il Rosario è, da sempre, preghiera della famiglia e per la famiglia. (San Giovanni Paolo II)
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Educar os filhos à Resiliência
( retirado por: «https://saveriosgroi.it» e por «fcim.it» )
Quando falamos de educação, a primeira coisa onde devemos focar é em nós adultos: não tanto porque somos a causa direta da fragilidade das crianças, mas porque muitas vezes contribuimos para essas causas. Além de reiterar a importância do exemplo que, enquanto adultos, somos chamados a dar aos nossos filhos, pode, de facto, ser muito útil fazer algumas considerações sobre a forma como nós, adultos, contribuímos para mudar o mundo em que os nossos filhos crescem.
Podemos dar um primeiro olhar à precariedade e economicidade do contexto atual. O nosso tempo caracteriza-se por extrema complexidade, provavelmente nunca antes experimentada. Uma das consequências desta complexidade é a fragmentação que afeta a vida de muitas pessoas, especialmente os jovens, que se encontram a crescer sem pontos de referência claros, como era habitual até algumas décadas atrás; sem os "ritos de iniciação" que no passado marcaram a passagem para a idade adulta; sem essas certezas – ainda que mínimas – sobre o futuro que lhes permitiu investir na sua própria formação e crescimento. A nossa época é de incerta, provavelmente uma era de transição entre um passado cujas características nunca regressarão e um futuro que é difícil de delinear claramente.
Um segundo fator importante sobre o qual nos devemos debruçar é a transição de uma época da família normativa para a familia emocional. Estes são dois modelos de funcionamento familiar que têm diferentes papéis, estilos de vida e objetivos. Na família ética-normativa de algumas décadas, as crianças estavam no centro de um projeto bem definido que previa a saída do núcleo familiar e a criação de uma nova família através do casamento, uma família que, por sua vez, ia funcionar de forma idêntica à de origem. A educação seguia essencialmente esquemas normativos: as crianças eram consideradas tabula rasa em que o educador construía conhecimento e ser, referindo-se ao princípio da obediência.
Na família emocional contemporânea, o casamento é apenas uma opção entre muitas no projeto que diz respeito aos filhos, um projeto que muitas vezes é fraco e pouco claro, quando não está completamente ausente. O filho da nova família emocional é muitas vezes "único" e procurado intencionalmente, com um consequente investimento emocional muito forte. O paradigma educativo já não é o da obediência, mas sim o da compreensão e da prevenção do conflito.
Na família emocional há muitas vezes uma forma diferente de interpretar o papel paternal e maternal em comparação com o passado. O pai já não é a personificação da autoridade e da lei, mas assume um papel mais pacífico e afetivo como mediador. A mãe, por outro lado, está muitas vezes fora de casa para trabalhar, e o tempo que pode dedicar à família e às crianças em particular tem sido significativamente reduzido em comparação com o passado. Isto gera frequentemente um sentimento de culpa que a empurra para ser menos exigente para com os seus filhos, segundo ela, já penalizados pela sua fraca presença em casa. A consequência é que, muitas vezes, os pais reduzem o limite da dor mental que consideram justo para os seus filhos para fins educativos.
O objetivo torna-se preservar uma relação pacífica e intensa, para compensar a distância que caracteriza o quotidiano.
Os adolescentes chegam assim ao limiar da puberdade com uma forte centralidade subjetiva, carregados de expectativas por parte dos pais e, acima de tudo, tendo experimentado níveis muito baixos de dor mental que se traduzem numa fraca capacidade de tolerar a frustração. Tudo isto tem contribuido para formar uma geração de adolescentes extremamente frágeis aos quais pode fazer bem a virtude da fortaleza, particularmente adequada para enfrentar os períodos de crise do mundo contemporâneo.
Mas o que é a fortaleza e como podemos ajudar os nossos filhos a adquiri-la?
Com este termo referimo-nos à qualidade que nos torna capazes de resistir às dificuldades da vida, mas também de alcançar os objetivos definidos mais facilmente.
Hoje falar de fortaleza é incomum; para indicar esta qualidade a palavra resiliência é a mais usada.
É um termo que tem origem na física e que indica a propriedade de um material para resistir aos choques sem se quebrar.
Do ponto de vista psicológico, porém, a definição que a Wikipédia dá é muito interessante:
« A resiliência é uma palavra que indica a capacidade de lidar positivamente com acontecimentos traumáticos, de reorganizar positivamente a vida perante as dificuldades, de reconstruir-se mantendo-se sensíveis às oportunidades positivas que a vida oferece, sem alienar a sua identidade».
A resiliência, portanto, acrescenta à ideia tradicional de fortaleza e a capacidade de valorizar os nossos erros, em modo da reorganizarmo-nos e redescobrir as possibilidades anteriormente ignoradas. Vamos pensar, por exemplo, de como a pandemia do Covid nos oferece a possibilidade, também num contexto negativo, de potenciar realidades como a relação ou o contacto físico com os outros, quando nos deixamos de ver e percebemos a importância que têm para as nossas vidas.
CONTINUA...
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