DOSES DE ESPIRITUALIDADE
Dio ha nascosto nella sua parola tutti i tesori, perché ciascuno di noi trovi una ricchezza in ciò che contempla. (Sant'Efrem)
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Padre Manuel Formigão
de Sr.M. Paola Lanzilotti icms
Quem são os santos?
Gosto de responder que os santos são pessoas como nós, que souberam corresponder ao Amor de Deus e fizeram da sua vida um grande ato de amor.
Cada um no seu tempo, com a sua história pessoal, as suas características, as suas falhas....
Os santos dizem-nos que é possível, dia após dia, caminhar no amor, enfrentando tudo o que nos aparece pela frente, alegrias e tristezas, amores, dificuldades, incompreensões e os inevitáveis fracassos da vida que nos querem fazer crer que não somos bons... NÃO É ASSIM!
Por estas e muitas outras razões, consideramos importante propor aos jovens as figuras dos santos, os grandes e únicos heróis, muito mais do que o Homem-Aranha, o Wolverine ou o Incrível Hulk.
E a diferença fundamental é que os santos são reais e enfrentaram todas as dificuldades com que cada um de nós se depara. Superpoderes? Não, nada disso. Mas sim a graça de Deus e uma generosa correspondência, abandono, confiança inabalável no Senhor, que pode fazer tudo o que nos parece impossível, e talvez fosse mesmo impossível, sem a sua ajuda.
Não importa se padres ou freiras, se jovens ou velhos, se santos com milagres extraordinários ou santos escondidos em vidas comuns... todos eles têm algo a ensinar-nos, um legado a deixar-nos e um encorajamento: eu consegui. Tu também consegues! Com Deus.
No retiro das raparigas, em abril, depois de uma manhã dedicada à oração e às confissões, saímos para visitar um "santo de Fátima", um homem cuja vida se entrelaçou, num determinado momento da história, com a dos três pastorinhos: o Padre Manuel Nunes Formigão.
Fundador da Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, o corpo do Padre Formigão repousa na casa das irmãs que fundou, a poucos metros do Santuário de Fátima.
Acolhidas pelas freiras, visitámos o museu interno dedicado a este "grande homem".
Nascido em Tomar a 1 de janeiro de 1883, entrou no seminário de Santarém aos 12 anos e completou os estudos em Roma, onde se licenciou em Teologia e Direito Canónico na Universidade Gregoriana. A 4 de abril de 1908, foi ordenado sacerdote em Roma; a precária situação económica da família impediu a presença dos pais.
O Padre Formigão passa os meses de verão em Lourdes, onde presta serviço e onde cresce a sua devoção filial à Virgem Maria. Apaixonado por Lourdes, regressa a Portugal com a intenção de conduzir vários peregrinos ao local onde Nossa Senhora tinha aparecido à pequena Bernadette. Mas o Senhor tinha outros planos para ele...
Foi professor no Seminário de Santarém, dedicando-se a várias actividades apostólicas, sobretudo com os jovens. Ocupou-se também da formação de sacerdotes diocesanos e religiosos, tendo trabalhado em Bragança, Évora e Porto.
A sua vida mudou radicalmente em 1917, quando começaram as aparições de Nossa Senhora em Fátima. Foi o bispo que lhe pediu para ir a Fátima e averiguar a veracidade das aparições. Um pouco a contragosto, chegou a Fátima e foi ao encontro dos pastorinhos e interrogou-os para saber o que se passava. Pelas palavras da freira que nos serviu maravilhosamente de guia, descobrimos que as três crianças, intimidadas pelas perguntas do padre, não responderam muito e ficaram bastante caladas.
O padre regressa então, convencido de que cumpriu o seu dever, mas a sua consciência não o deixa em paz. Afinal de contas, não se tinha esforçado muito e tinha desistido à primeira dificuldade. Não tinha dado o seu melhor na missão que o bispo lhe tinha confiado, por isso, arrependido, regressou e tentou novamente interrogar os pastorinhos.
Entrou assim em contacto com o mistério de Fátima, com as revelações da Senhora Branca; impressionado pela simplicidade e sinceridade das crianças, o Padre Formigão acreditou nos pastorinhos e começou a escrever tudo o que ouvia da Lúcia, da Jacinta e do Francisco. As suas conversas transformaram-se em páginas e páginas, artigos, livros... que constituem hoje uma fonte histórica muito importante para o conhecimento e estudo das aparições de Fátima e da mensagem de Nossa Senhora.
Por tudo isto, o Padre Formigão assumiu o título de "Apóstolo de Fátima".
Sabemos que, durante o tempo que passou no hospital em Lisboa, Jacinta foi visitada por Nossa Senhora várias vezes. Numa dessas visitas, a Virgem deixou-lhe um recado para o Padre Formigão. A menina telefonou imediatamente aos que cuidavam dela e pediu para falar com o padre. Mas, naquela altura, era difícil comunicar rapidamente, pelo que a mensagem, enviada por telegrama, não chegou a tempo ao Padre Formigão. Quando o padre chegou a Lisboa, a menina já estava morta, mas tinha deixado por escrito as palavras de Nossa Senhora. Pedia uma reparação.
Perguntando-se o que isso significava, após seis anos de oração e discernimento, o Padre Formigão fundou as Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, cujo objetivo é reparar as ofensas cometidas contra o Amor de Deus.
O Padre Formigão morreu em Fátima a 30 de janeiro de 1958.
A 14 de abril de 2018, o Papa Francisco declarou-o Venerável.
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