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Santa Bakhita

A Irmã Moreninha

Santa Bakhita

 

A Irmã Moreninha

 

 A irmã Josefina Bakhita nasceu no Sudão, África, no ano de 1869, no seio de uma família rica. Com apenas 9 anos de idade, foi sequestrada por mercadores de escravos. Por diversas vezes foi vendida e comprada nos mercados de El Obeid e de Cartum. Conheceu a angústia do rapto, as humilhações e os sofrimentos físicos e morais da escravidão. Esta terrível experiência provocou profundos danos na sua memória, inclusive o esquecimento da sua própria identidade.

 

O nome de Bakhita, que significa ‘afortunada’, não foi o atribuído pelos seus pais à nascença, mas o imposto pelos seus raptores.

 

Na capital do Sudão, Bakhita foi comprada por um cônsul italiano de nome Callisto Legnani, que tinha a intenção de a libertar. Em sua casa, Bakhita era tratada de forma afável e cordial e apesar da saudade que sentia da sua família, pôde finalmente encontrar, carinho, serenidade e momentos de alegria.

 

Em 1885, o Cônsul teve de partir para Itália e Bakhita, de sua livre vontade, acompanhou-o. Com eles viajou também um amigo do Cônsul, o senhor Augusto Michieli, cuja esposa, Maria Turina, que, entretanto, se tinha afeiçoado a Bakhita, pediu insistentemente ao sr. Legnini que a deixasse morar com eles. Assim seguiu com a nova família para a residência de Zeniago, em Veneza, onde veio a nascer a Mimina, a filhinha do casal, da qual Bakhita ficou encarregue de cuidar, tornando-se amigas.

 

Os negócios desta família em África exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou a filha junto com Bakhita, às irmãs Canossianas do Instituto dos Catecúmenos, em Schio, Veneza. Foi aqui que veio a conhecer aquele Deus que desde muito pequena "sentia no seu coração, mas não sabia quem era". "Vendo o sol, a lua e as estrelas, dizia comigo mesma: Quem é o patrão dessas coisas tão bonitas? E sentia uma vontade imensa de O ver e conhecer e Lhe prestar homenagem".

 

Depois de alguns meses de catecumenato, no dia 9 de janeiro de 1890, Bakhita recebeu os Sacramentos de Iniciação Cristã assim como o seu novo nome de Josefina. Nesse dia viveu uma intensa alegria e comoção. Daí em diante era frequente vê-la beijar a pia batismal e dizer: «Aqui me tornei filha de Deus!»

 

Quando dona Maria Turina regressou de África para buscar a filha e Bakhita, esta, com firme decisão e coragem fora do comum, manifestou a sua vontade de permanecer com as Irmãs Canossianas e servir aquele Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor.

 

Bakhita continuou o Catecumenato onde sentiu muito claramente que Deus a chamara a se tornar religiosa e doar-se totalmente ao Senhor, no Instituto de Santa Madalena de Canossa.

 

A 8 de Dezembro de 1896, Josefina Bakhita consagrava-se para sempre ao seu querido Deus, que apelidava carinhosamente de «el me Paron!».

 

Por mais de cinquenta anos, esta humilde Filha da Caridade e verdadeira testemunha do amor de Deus, dedicou-se às mais diversas ocupações na casa de Schio.

 

"Sede bons, amai a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubessem que grande graça é conhecer a Deus!"

 

A idade avançada trouxe a doença prolongada e dolorosa, mas a irmã continuou a oferecer o seu testemunho de fé, de bondade e de esperança cristã. A quem a visitava e lhe perguntava como se sentia, respondia sorridente: «como o patrão quer».

 

No final da sua vida, Bakhita, expressava com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisseia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico".

 

Na agonia reviveu os terríveis anos da sua escravidão e várias vezes suplicava à enfermeira que a assistia: "Solta-me as correntes…pesam muito!". Segundo Bakhita, foi Maria Santíssima que a livrou de todos os sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa senhora! Nossa Senhora!", enquanto o seu último sorriso testemunhava o encontro com a Mãe de Jesus.

 

A 8 de Fevereiro de 1947, com 78 anos, na casa de Schio, rodeada pela comunidade em pranto e oração, falece a irmã Bakhita, carinhosamente apelidada de «Irmã Morena».

 

A irmã Josefina Bakhita foi beatificada em 1992, pelo papa João Paulo II e canonizada em Outubro do ano 2000 pelo mesmo Sumo Pontífice.

 

Webgrafia

 

https://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20001001_giuseppina-bakhita_po.html

 

https://franciscanos.org.br/vidacrista/calendario/bakhita/#gsc.tab=0

 

 

Susana Silva

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